Deixe que eu te ame em silêncio.
Não pergunte, não se explique, deixe
Que nossas línguas se toquem, e as bocas
E a pele
Falem seus líquidos desejos.
Deixe que eu te ame sem palavras
A não ser aquelas que na lembrança ficarão
Pulsando para sempre
Como se o amor e a vida
Fossem um discurso
De impronunciáveis emoções.
Affonso Romano de Sant'Anna (nasceu em Belo Horizonte a 27 de Março de 1937)
Ler do mesmo autor, neste blog, Arte-final
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