Sporting
1-4
Benfica
Expulsão de João Pereira foi o precipitar de resultado anunciado...
1-4
Benfica
Expulsão de João Pereira foi o precipitar de resultado anunciado...
Meias finais da Taça da Liga. Sporting vindo de três derrotas consecutivas, Benfica de um empate algo surpreendente em Setúbal. Sporting sem Miguel Veloso, com ânimo em baixo mas sempre com motivação para jogar contra o Benfica, o que às vezes corresponde à salvação da época. Jesus a rodar alguns elementos (ou talvez melhor a fazer descansar outros): Júlio César na baliza, Rúben Amorim na lateral direita em vez de Maxi Pereira, César Peixoto regressou à esquerda (em vez de Coentrão) e surpreendente dupla de ataque composta por Éder Luís e Kardec.
Entrada forte das equipas, muita pressão sobre o portador da bola - desta vez o Sporting não entrou a dormir como no Dragão - mas cedo o jogo se desequilibrou. Junto à lateral esquerda do ataque do Benfica, uma entrada fora de tempo de João Pereira (6') sobre Ramires e Benquerença a exibir o cartão vermelho ao fogoso lateral direito sportinguista (ex-bracarense e ex-Benfica). Do livre apontado por Carlos Martins surgiu o primeiro golo por David Luís a marcar de cabeça. O Sporting era posto em xeque muito depressa e só se salvaria do mate se o adversário perdoasse. Até ao 2-0 surgido por Ramires a finalizar à boca da baliza cruzamento da esquerda aos 30' tal não aconteceu; nesta altura já Carlos Carvalhal refizera o quarteto defensivo ao observar as insuficiências de Adrien perante Di Maria tendo feito entrar Pedro Silva.
Porém a partir do 2-0 a equipa do Benfica achou que o jogo estava decidido, falhou passes inacreditáveis e deu chance a Liedson demonstrar que está «deslocado» neste Sporting e que merecia melhor. Primeiro o avançado luso-brasileiro disparou cruzado obrigando Júlio César a defesa com uma palmada, depois recebeu brinde de Ramires para progredir no meio-campo benfiquista e perante a dupla de centrais e a recuperação de Ramires (três para um é verdade!) finalizou ainda de longe rasteiro, pelo meio das pernas de Luisão com a bola a entrar junto ao poste direito de Júlio César também surpreendido!
O golo estimulou os jogadores locais (e o público) e o Benfica mostrou intranquilidade.
No início da segunda parte os leões acreditavam que podiam chegar à igualdade mas os avançados principalmente Pongolle eram apanhados várias vezes em fora de jogo; numa ocasião Pongolle poderia mesmo marcar o golo do empate se não tivesse sido assinalado uma vez mais e desta vez mal, uma posição (supostamente) irregular.
Com Javi Garcia amarelado, Ramires aquém do ritmo habitual e Éder Luís e Kardec o primeiro inconsequente e o segundo praticamente inexistente, era o flanco esquerdo com César Peixoto e Di Maria em bom plano o lado mais activo dos encarnados, mas era por demais evidente que se impunha mexer na equipa. De um pontapé de canto da esquerda do ataque encarnado apontado por Carlos Martins, Luisão de cabeça fez o 3-1 demonstrando a superioridade do Benfica no jogo aéreo (e as insuficiências dos centrais leoninos muitas vezes batida neste tipo de lances durante esta época).
A partir daqui e com a entrada do trio maravilha Aimar-Saviola-Cardozo a situação para o Sporting só podia piorar. Não aconteceu muito. Já em tempos de desconto, Cardozo do meio da ruas (ele que falhou um penalty no último minuto do jogo último jogo, desperdiçando dois preciosos pontos) resolveu atirar de pé esquerdo (já se sabe, para quê dizê-lo - o direito é só para poder equilibrar o outro!), de longe e fazer o 4-1 final.
Da arbitragem de Benquerença o Sporting não terá saudades. Em função da fase muito inicial do jogo podia ter sido mais brando com João Pereira e ter-lhe dado (só) o amarelo. Depois perdoou o amarelo a Grimi (que acabou por o ver mais tarde). Javi viu-o à terceira falta ainda que em faltas banais. O lance de apreciação errada mais grave foi o já referido fora de jogo mal assinalado de Pongolle que estava em boa posição para finalizar.
Amanhã o Porto defronta em casa as Académica e assim está em perspectiva um entusiasmante Benfica-Porto no Algarve para a final da competição no próximo mês de Março.
SPORTING - Rui Patrício; João Pereira, Polga, Carriço e Grimi; Pedro Mendes, Adrien (Pedro Silva), João Moutinho e Izmailov; Liedson e Pongolle (Yanick 61').
Suplentes: Tiago, Tonel, Pedro Silva, Vukcevic, Matías, Yannick e Saleiro
BENFICA - Júlio César; Ruben Amorim, Luisão, David Luiz e César Peixoto; Javi Garcia, Ramires, Di Maria e Carlos Martins (Pablo Aimar 71'); Éder Luís (Saviola 69') e Kardec (Cardozo 68').
Suplentes: Moreira, Miguel Vítor, Fábio Coentrão, Pablo Aimar, Weldon, Saviola e Cardozo
Golos: Liedson (36); David Luiz (7), Ramires (29), Luisão (67), Cardozo (90+4)
Disciplina: 6' Cartão Vermelho directo para João Pereira por entrada sobre Ramires
33' Cartão amarelo por Javi Garcia (agarrão a Liedson ou acumulação de faltas)
49'Cartão amarelo e depois vermelho para Tiago, guarda redes suplente do Sporting, no banco, por palavras dirigidas ao árbitro
59'Cartão Amarelo para Pedro Silva
60'Cartão Amarelo para Pedro Mendes
61'Cartão Amarelo para Ramires
70' Cartão Amarelo para Liedson
70' Cartão Amarelo para Grimi
Entrada forte das equipas, muita pressão sobre o portador da bola - desta vez o Sporting não entrou a dormir como no Dragão - mas cedo o jogo se desequilibrou. Junto à lateral esquerda do ataque do Benfica, uma entrada fora de tempo de João Pereira (6') sobre Ramires e Benquerença a exibir o cartão vermelho ao fogoso lateral direito sportinguista (ex-bracarense e ex-Benfica). Do livre apontado por Carlos Martins surgiu o primeiro golo por David Luís a marcar de cabeça. O Sporting era posto em xeque muito depressa e só se salvaria do mate se o adversário perdoasse. Até ao 2-0 surgido por Ramires a finalizar à boca da baliza cruzamento da esquerda aos 30' tal não aconteceu; nesta altura já Carlos Carvalhal refizera o quarteto defensivo ao observar as insuficiências de Adrien perante Di Maria tendo feito entrar Pedro Silva.
Porém a partir do 2-0 a equipa do Benfica achou que o jogo estava decidido, falhou passes inacreditáveis e deu chance a Liedson demonstrar que está «deslocado» neste Sporting e que merecia melhor. Primeiro o avançado luso-brasileiro disparou cruzado obrigando Júlio César a defesa com uma palmada, depois recebeu brinde de Ramires para progredir no meio-campo benfiquista e perante a dupla de centrais e a recuperação de Ramires (três para um é verdade!) finalizou ainda de longe rasteiro, pelo meio das pernas de Luisão com a bola a entrar junto ao poste direito de Júlio César também surpreendido!
O golo estimulou os jogadores locais (e o público) e o Benfica mostrou intranquilidade.
No início da segunda parte os leões acreditavam que podiam chegar à igualdade mas os avançados principalmente Pongolle eram apanhados várias vezes em fora de jogo; numa ocasião Pongolle poderia mesmo marcar o golo do empate se não tivesse sido assinalado uma vez mais e desta vez mal, uma posição (supostamente) irregular.
Com Javi Garcia amarelado, Ramires aquém do ritmo habitual e Éder Luís e Kardec o primeiro inconsequente e o segundo praticamente inexistente, era o flanco esquerdo com César Peixoto e Di Maria em bom plano o lado mais activo dos encarnados, mas era por demais evidente que se impunha mexer na equipa. De um pontapé de canto da esquerda do ataque encarnado apontado por Carlos Martins, Luisão de cabeça fez o 3-1 demonstrando a superioridade do Benfica no jogo aéreo (e as insuficiências dos centrais leoninos muitas vezes batida neste tipo de lances durante esta época).
A partir daqui e com a entrada do trio maravilha Aimar-Saviola-Cardozo a situação para o Sporting só podia piorar. Não aconteceu muito. Já em tempos de desconto, Cardozo do meio da ruas (ele que falhou um penalty no último minuto do jogo último jogo, desperdiçando dois preciosos pontos) resolveu atirar de pé esquerdo (já se sabe, para quê dizê-lo - o direito é só para poder equilibrar o outro!), de longe e fazer o 4-1 final.
Da arbitragem de Benquerença o Sporting não terá saudades. Em função da fase muito inicial do jogo podia ter sido mais brando com João Pereira e ter-lhe dado (só) o amarelo. Depois perdoou o amarelo a Grimi (que acabou por o ver mais tarde). Javi viu-o à terceira falta ainda que em faltas banais. O lance de apreciação errada mais grave foi o já referido fora de jogo mal assinalado de Pongolle que estava em boa posição para finalizar.
Amanhã o Porto defronta em casa as Académica e assim está em perspectiva um entusiasmante Benfica-Porto no Algarve para a final da competição no próximo mês de Março.
SPORTING - Rui Patrício; João Pereira, Polga, Carriço e Grimi; Pedro Mendes, Adrien (Pedro Silva), João Moutinho e Izmailov; Liedson e Pongolle (Yanick 61').
Suplentes: Tiago, Tonel, Pedro Silva, Vukcevic, Matías, Yannick e Saleiro
BENFICA - Júlio César; Ruben Amorim, Luisão, David Luiz e César Peixoto; Javi Garcia, Ramires, Di Maria e Carlos Martins (Pablo Aimar 71'); Éder Luís (Saviola 69') e Kardec (Cardozo 68').
Suplentes: Moreira, Miguel Vítor, Fábio Coentrão, Pablo Aimar, Weldon, Saviola e Cardozo
Golos: Liedson (36); David Luiz (7), Ramires (29), Luisão (67), Cardozo (90+4)
Disciplina: 6' Cartão Vermelho directo para João Pereira por entrada sobre Ramires
33' Cartão amarelo por Javi Garcia (agarrão a Liedson ou acumulação de faltas)
49'Cartão amarelo e depois vermelho para Tiago, guarda redes suplente do Sporting, no banco, por palavras dirigidas ao árbitro
59'Cartão Amarelo para Pedro Silva
60'Cartão Amarelo para Pedro Mendes
61'Cartão Amarelo para Ramires
70' Cartão Amarelo para Liedson
70' Cartão Amarelo para Grimi
1 comentário:
Mesmo assim ,sentiu-se um certo relaxar do Benfica após o segundo golo. Pode ser fatal noutros jogos...
Enviar um comentário