Em jogo brando a vitória encarnada não sofreu obstáculos
Jogo antecipado da 20ª. Jornada que se revestia de grande importância na medida em que o Benfica ganhando passaria para o comando da classificação com mais três pontos do que o Braga ainda que com um jogo a mais relativamente aos bracarenses, o que sempre constitui uma pressão adicional para quem fica atrás. Acontece que a União de Leiria ocupa o quinto lugar e fora de casa tem-se mostrado com bom aproveitamento ofensivo - no Dragão perdeu 3-2 falhando um penalty em tempo de descontos que teria dado um empate -.
Na verdade o jogo nunca atingiu um nível de elevada qualidade. O Benfica cedo (10') passou a dispôr de vantagem no marcador quando Saviola tabelou com Aimar e da lateral esquerda da área junto à linha de fundo fez um cruzamento-assistência perfeita para Cardozo facturar de cabeça. Esta vantagem associada à postura de concentração no meio-campo defensivo por parte da União de Leiria que nunca demonstrou grandes possibilidades, e perante um ambiente frio sem grande vibração dos espectadores (ainda assim mais de 30 mil) deram um tom brando ao decurso do jogo.
O Benfica ganhava com facilidade as tentativas de saída da União de Leiria mas a capacidade de criação de oportunidades dos encarnados também não era proficiente. Os visitantes só de pontapés de canto (ainda assim ganharam bastantes em relação às jogadas de ataque conseguidas) mostravam poder ameaçar a baliza de Quim.
No início da segunda parte, período em que o Benfica é muito forte e concretiza bastantes golos, os encarnados dispuseram de duas ou três oportunidades flagrantes desperdiçadas e perpassou algum receio de que o Benfica se estaria a pôr a jeito para sofrer face à vantagem mínima que persistia. No entanto, um passe em profundidade de Fábio Coentrão apanhou Saviola na desmarcação nas costas da linha defensiva adversária e este flectindo da esquerda para o centro ganhou o confronto directo e finalizou mesmo para a baliza batendo o guarda-redes leiriense.
Era o golo da tranquilidade encarnada que levou finalmente a União de Leiria a alterar alguma coisa no seu jogo. Sabe-se que os encarnados são muito fortes nas transições defesa-ataque e agora com a União de Leiria a meter mais homens na frente o Benfica dispunha de espaço para aumentar o «score». Uma das vezes um fora de jogo mal assinalado tirou o 3-0. A expulsão de Elias (segundo cartão amarelo por corte da bola com o braço aos 75') e nos últimos minutos a lesão de Djuricic (com as substituições já esgotadas) fez aumentar as facilidades da equipa da casa que veio a fazer o 3-0 em função dessas circunstâncias através de um remate de Rúben Amorim, que um guarda-redes em condições físicas normais teria defendido sem dificuldades de maior.
Um jogo tranquilo para o Benfica sem fazer grande exibição perante uma União de Leiria que só dispôs praticamente de uma oportunidade de golo quando num lance de bola parada Diego Gaúcho rematou de cabeça cruzado ligeiramente ao lado da baliza.
Perante um jogo correcto, sem confusões e em ritmo brando a arbitragem de Marco Ferreira devia ter sido melhor. Não foi muito coerente no aspecto disciplinar: houve faltas a justificar mais o cartão (Di Maria por ex. salvou-se do quinto amarelo na prova) e nos foras de jogo houve lances de fronteira mas um em que foi praticado erro crasso na segunda parte ao anular mal uma jogada de golo feito ao ataque da equipa da casa.
Saviola uma assistência, um golo e algumas acelerações pelas abas a destruir a oposição adversária merece o prémio de melhor jogador em campo.
Também hoje disputaram-se mais dois jogos para os Quartos de Final da Taça de Portugal. A Naval venceu fora o Pinhalnovense por 3-1 e em casa o Braga foi eliminado pelo Rio Ave no desempate através de pontapés da marca da grande penalidade depois de um zero a zero ao fim de 120 minutos. A inépcia de vários jogadores (o Braga teve várias chances de arrumar a decisão a seu favor depois dos jogadores do Rio Ave falharem) deu a repetição do triunfo ao Rio Ave que já eliminara o Guimarães também através do mesmo método.
Ficha do Jogo
Estádio: Sport Lisboa e Benfica, em Lisboa
Árbitro: Marco Ferreira (AF Madeira)
Benfica – Quim; Maxi Pereira, Luisão, David Luiz e Fábio Coentrão; Ramires (Ruben Amorim, 81 m), Javi Garcia, Pablo Aimar (Éder Luís, 72 m) e Di Maria; Saviola (Alan Kardec, 84 m) e Óscar Cardozo.
Suplentes: Júlio César, Miguel Vítor, Ruben Amorim, Felipe Menezes, Nuno Gomes, Éder Luis e Alan Kardec.
U. Leiria – Djuricic; Hugo Gomes (Cássio, 65 m), Diego Gaúcho, José António e Paulo Vinícius; Pateiro, André Santos, Elias e Vítor Moreno; Carlão (Pedro Cervantes, 76 m) e Silas (Tiago Luís, 81 m).
Suplentes: Hélder Godinho, Mamadou Tall, Patrick, Pedro Cervantes, Tiago Luís, Ouatarra e Cássio.
Disciplina: cartão amarelo a Silas (13 m), Elias (63 e 75 m); cartão vermelho a Elias (75 m).
Marcador: 1-0 por Cardozo (10 m); 2-0 por Saviola (60 m); 3-0 por Ruben Amorim (89 m).
Na verdade o jogo nunca atingiu um nível de elevada qualidade. O Benfica cedo (10') passou a dispôr de vantagem no marcador quando Saviola tabelou com Aimar e da lateral esquerda da área junto à linha de fundo fez um cruzamento-assistência perfeita para Cardozo facturar de cabeça. Esta vantagem associada à postura de concentração no meio-campo defensivo por parte da União de Leiria que nunca demonstrou grandes possibilidades, e perante um ambiente frio sem grande vibração dos espectadores (ainda assim mais de 30 mil) deram um tom brando ao decurso do jogo.
O Benfica ganhava com facilidade as tentativas de saída da União de Leiria mas a capacidade de criação de oportunidades dos encarnados também não era proficiente. Os visitantes só de pontapés de canto (ainda assim ganharam bastantes em relação às jogadas de ataque conseguidas) mostravam poder ameaçar a baliza de Quim.
No início da segunda parte, período em que o Benfica é muito forte e concretiza bastantes golos, os encarnados dispuseram de duas ou três oportunidades flagrantes desperdiçadas e perpassou algum receio de que o Benfica se estaria a pôr a jeito para sofrer face à vantagem mínima que persistia. No entanto, um passe em profundidade de Fábio Coentrão apanhou Saviola na desmarcação nas costas da linha defensiva adversária e este flectindo da esquerda para o centro ganhou o confronto directo e finalizou mesmo para a baliza batendo o guarda-redes leiriense.
Era o golo da tranquilidade encarnada que levou finalmente a União de Leiria a alterar alguma coisa no seu jogo. Sabe-se que os encarnados são muito fortes nas transições defesa-ataque e agora com a União de Leiria a meter mais homens na frente o Benfica dispunha de espaço para aumentar o «score». Uma das vezes um fora de jogo mal assinalado tirou o 3-0. A expulsão de Elias (segundo cartão amarelo por corte da bola com o braço aos 75') e nos últimos minutos a lesão de Djuricic (com as substituições já esgotadas) fez aumentar as facilidades da equipa da casa que veio a fazer o 3-0 em função dessas circunstâncias através de um remate de Rúben Amorim, que um guarda-redes em condições físicas normais teria defendido sem dificuldades de maior.
Um jogo tranquilo para o Benfica sem fazer grande exibição perante uma União de Leiria que só dispôs praticamente de uma oportunidade de golo quando num lance de bola parada Diego Gaúcho rematou de cabeça cruzado ligeiramente ao lado da baliza.
Perante um jogo correcto, sem confusões e em ritmo brando a arbitragem de Marco Ferreira devia ter sido melhor. Não foi muito coerente no aspecto disciplinar: houve faltas a justificar mais o cartão (Di Maria por ex. salvou-se do quinto amarelo na prova) e nos foras de jogo houve lances de fronteira mas um em que foi praticado erro crasso na segunda parte ao anular mal uma jogada de golo feito ao ataque da equipa da casa.
Saviola uma assistência, um golo e algumas acelerações pelas abas a destruir a oposição adversária merece o prémio de melhor jogador em campo.
Também hoje disputaram-se mais dois jogos para os Quartos de Final da Taça de Portugal. A Naval venceu fora o Pinhalnovense por 3-1 e em casa o Braga foi eliminado pelo Rio Ave no desempate através de pontapés da marca da grande penalidade depois de um zero a zero ao fim de 120 minutos. A inépcia de vários jogadores (o Braga teve várias chances de arrumar a decisão a seu favor depois dos jogadores do Rio Ave falharem) deu a repetição do triunfo ao Rio Ave que já eliminara o Guimarães também através do mesmo método.
Ficha do Jogo
Estádio: Sport Lisboa e Benfica, em Lisboa
Árbitro: Marco Ferreira (AF Madeira)
Benfica – Quim; Maxi Pereira, Luisão, David Luiz e Fábio Coentrão; Ramires (Ruben Amorim, 81 m), Javi Garcia, Pablo Aimar (Éder Luís, 72 m) e Di Maria; Saviola (Alan Kardec, 84 m) e Óscar Cardozo.
Suplentes: Júlio César, Miguel Vítor, Ruben Amorim, Felipe Menezes, Nuno Gomes, Éder Luis e Alan Kardec.
U. Leiria – Djuricic; Hugo Gomes (Cássio, 65 m), Diego Gaúcho, José António e Paulo Vinícius; Pateiro, André Santos, Elias e Vítor Moreno; Carlão (Pedro Cervantes, 76 m) e Silas (Tiago Luís, 81 m).
Suplentes: Hélder Godinho, Mamadou Tall, Patrick, Pedro Cervantes, Tiago Luís, Ouatarra e Cássio.
Disciplina: cartão amarelo a Silas (13 m), Elias (63 e 75 m); cartão vermelho a Elias (75 m).
Marcador: 1-0 por Cardozo (10 m); 2-0 por Saviola (60 m); 3-0 por Ruben Amorim (89 m).
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