Leixões
0-4
Benfica
Grande noite de Di Maria...
0-4
Benfica
Grande noite de Di Maria...
O Benfica estava prevenido para as dificuldades que o Leixões podia apresentar caso a equipa não jogasse com toda a disponibilidade física, concentração competitiva e assumisse o jogo desde o princípio. O aviso foi dado pelo empate que o Porto cedeu... ao pensar que o tempo resolveria o jogo...
Desde o escalonamento da equipa (com Javi Garcia impedido Airton fez a estreia e Aimar não foi opção jogando Éder Luís a titular) o Benfica começou logo ao ataque e aos 2' esteve perto de marcar num pontapé da esquerda, David Luís desviou e a bola ainda bateu no poste com Cardozo a atrasar-se para o segundo desvio que teria seria fatal. A equipa do Leixões apresentou-se muito defensivamente e só poderia apresentar perigo por Pouga face à sua pujança atlética.
A equipa de Matosinhos teve necessidade, ainda muito cedo, de fazer uma substituição por lesão de Bruno Gallo (entrou Nélson aos 6'). Aos 21' quem teve galo foi o Benfica: uma excelente desmarcação para Di Maria ultrapassar em corrida a linha defensiva contrária e à saída do guarda-redes marcar num lance muito parecido com o de Berlim contra o Hertha. Porém o assistente assinalou fora de jogo e o avançado argentino do Benfica ainda levou cartão amarelo por protestos!
Mas só durou mais cinco minutos o nivelamento no placard. Éder Luís fez um remate da zona frontal mas ainda longe da baliza a bola tabelou no corpo de um defesa da casa e foi entrar rasteira junto ao poste do lado esquerdo de Diego que nem valeu a pena esboçar a defesa. O Benfica inaugurava o marcador e a questão era saber se a postura seria a de Setúbal (certo conformismo com a vantagem no marcador) ou a da equipa conquistadora do primeiro terço do campeonato. Pois o Benfica não confiou, exibiu uma frescura (não sei se de alface) física e na defesa Luisão (algumas vezes em falta) ia-se desfazendo das dificuldades de Pouga. Saviola em jogada individual obrigou Diego a uma grande defesa.
No início da segunda parte, período em que o Benfica muitas vezes resolve os jogos, o Benfica cedo criou uma grande chance parta o 2-0 a seu favor. Di Maria isolado um pouco descaído para a esquerda quis fazer um chapéu ao guarda-redes brasileiro do Leixões mas este desviou a bola com a mão esquerda. O segundo golo surgiria porém pelo mesmo Di Maria e também da mesma posição centro-esquerda. Em jogada de envolvimento ofensivo o extremo foi solicitado e desta vez rematou ao primeiro poste surpreendendo Diego que poderia ter defendido a bola para canto mas meteu mal as mãos e ela foi para dentro da baliza. Aos 58' o Benfica tinha assim o jogo resolvido. No minuto anterior Jorge de Jesus retirara Éder Luís para entrar Carlos Martins e pouco depois do segundo golo fez descansar Saviola entrando César Peixoto. Este foi para o lado esquerdo adiantando-se Coentrão (que já tinha cartão amarelo) e passando Di Maria a fazer dupla no ataque com Cardozo. Queixas de Airton (lesão) fez prercipitrar a terceitra substiotuição encarnada com a entrada de Rúben Amorim para a posição de médio-defensivo. No Leixões e em simultâneo entrava Didi para o lugar de Paulo Tavares. Di Maria esteva em noite de inspiração e numa jogada combinada com Carlos Martins, este colocou a bola para a desmarcação do jovem internacional argentino para desta vez, com mais espaço, fazer o chapéu e chegar ao 3-0. Marcaria ainda o quarto golo desta vez num remate à entrada da área, colocadíssimo sem hipóteses de defesa. Aliás o guarda-redes do Leixões só pareceu mal no segundo golo, já que para além da defesa ao remate de Saviola na primeira parte respondeu a remates de Cardozo e de César Peixoto, que levavam o selo de golo. Cardozo teve ainda a meio da segunda parte uma hipótese soberena de marcar numa recarga mas fez a bola subir a barra da baliza.
Quanto ao Leixões, oportunidades nem vê-las ainda que nos minutos finais em remates de longe tenham procurado «treinar» Quim.
Vitória indiscutível do Benfica que agora fica a torcer pelo rival lisboeta no jogo de amanhã contra o Porto.
À arbitragem de Lucílio Baptista não se pode atribuir nota positiva quando se falha num lance como o que daria o primeiro golo encarnado. É que a desmarcação (com ultrapassagem da linha de dois adversários) de Di Maria é feita já depois da bola ter partido e o assistente só podia estar a dormir (bem se estivesse realmente não teria feito pior, porque não teria assinalado o fora de jogo). De resto, umas picuinhas mas a diferença de golos limitou o campo para discussões...
Em jogo que antecedeu este o Braga que esteve a perder 1-0 frente ao Olhanense e perto de sofrer o segundo golo inverteria o resultado ainda na primeira parte (2-1) e confirmou o triunfo na segunda vencendo por 3-1. Caso para dizer que um deslize do Porto (e empate para este efeito é deslize) praticamente deixará os dragões em maus lençóis para a luta pelo título.
Estádio do Mar, Matosinhos
Hora: 21.15
Árbitro: Lucílio Baptista ( Setúbal )
LEIXÕES: Diego; Nuno Silva, Joel, Fernando Cardozo e Antunes (João Paulo 46'); Fernando Alexandre, Paulo Tavares (Didi 69') e Seabra; Jean Sony, Pouga e Bruno Gallo (Nelson 6').
Suplentes: Berger, Tucker, Zé Manel, Cauê, Nelson, João Paulo e Didi.
BENFICA: Quim; Maxi Pereira, Luisão, David Luiz e Fábio Coentrão; Airton, Ramires, Di María e Éder Luís (Carlos Martins 58'); Saviola (César Peixoto ) e Cardozo.
Suplentes: Júlio César, Ruben Amorim, Carlos Martins, Nuno Gomes, César Peixoto, Sidnei e Alan Kardec.
Golo: Éder Luís (26), Di María (59, 75 e 86)
Disciplina:
Cartão amarelo para Di Maria por protestos 22'
Cartão amarelo para Nélson 35' por agarrar Saviola
Cartão amarelo para João Paulo 48'
Cartão amarelo para Fábio Coentrão 60'
Desde o escalonamento da equipa (com Javi Garcia impedido Airton fez a estreia e Aimar não foi opção jogando Éder Luís a titular) o Benfica começou logo ao ataque e aos 2' esteve perto de marcar num pontapé da esquerda, David Luís desviou e a bola ainda bateu no poste com Cardozo a atrasar-se para o segundo desvio que teria seria fatal. A equipa do Leixões apresentou-se muito defensivamente e só poderia apresentar perigo por Pouga face à sua pujança atlética.
A equipa de Matosinhos teve necessidade, ainda muito cedo, de fazer uma substituição por lesão de Bruno Gallo (entrou Nélson aos 6'). Aos 21' quem teve galo foi o Benfica: uma excelente desmarcação para Di Maria ultrapassar em corrida a linha defensiva contrária e à saída do guarda-redes marcar num lance muito parecido com o de Berlim contra o Hertha. Porém o assistente assinalou fora de jogo e o avançado argentino do Benfica ainda levou cartão amarelo por protestos!
Mas só durou mais cinco minutos o nivelamento no placard. Éder Luís fez um remate da zona frontal mas ainda longe da baliza a bola tabelou no corpo de um defesa da casa e foi entrar rasteira junto ao poste do lado esquerdo de Diego que nem valeu a pena esboçar a defesa. O Benfica inaugurava o marcador e a questão era saber se a postura seria a de Setúbal (certo conformismo com a vantagem no marcador) ou a da equipa conquistadora do primeiro terço do campeonato. Pois o Benfica não confiou, exibiu uma frescura (não sei se de alface) física e na defesa Luisão (algumas vezes em falta) ia-se desfazendo das dificuldades de Pouga. Saviola em jogada individual obrigou Diego a uma grande defesa.
No início da segunda parte, período em que o Benfica muitas vezes resolve os jogos, o Benfica cedo criou uma grande chance parta o 2-0 a seu favor. Di Maria isolado um pouco descaído para a esquerda quis fazer um chapéu ao guarda-redes brasileiro do Leixões mas este desviou a bola com a mão esquerda. O segundo golo surgiria porém pelo mesmo Di Maria e também da mesma posição centro-esquerda. Em jogada de envolvimento ofensivo o extremo foi solicitado e desta vez rematou ao primeiro poste surpreendendo Diego que poderia ter defendido a bola para canto mas meteu mal as mãos e ela foi para dentro da baliza. Aos 58' o Benfica tinha assim o jogo resolvido. No minuto anterior Jorge de Jesus retirara Éder Luís para entrar Carlos Martins e pouco depois do segundo golo fez descansar Saviola entrando César Peixoto. Este foi para o lado esquerdo adiantando-se Coentrão (que já tinha cartão amarelo) e passando Di Maria a fazer dupla no ataque com Cardozo. Queixas de Airton (lesão) fez prercipitrar a terceitra substiotuição encarnada com a entrada de Rúben Amorim para a posição de médio-defensivo. No Leixões e em simultâneo entrava Didi para o lugar de Paulo Tavares. Di Maria esteva em noite de inspiração e numa jogada combinada com Carlos Martins, este colocou a bola para a desmarcação do jovem internacional argentino para desta vez, com mais espaço, fazer o chapéu e chegar ao 3-0. Marcaria ainda o quarto golo desta vez num remate à entrada da área, colocadíssimo sem hipóteses de defesa. Aliás o guarda-redes do Leixões só pareceu mal no segundo golo, já que para além da defesa ao remate de Saviola na primeira parte respondeu a remates de Cardozo e de César Peixoto, que levavam o selo de golo. Cardozo teve ainda a meio da segunda parte uma hipótese soberena de marcar numa recarga mas fez a bola subir a barra da baliza.
Quanto ao Leixões, oportunidades nem vê-las ainda que nos minutos finais em remates de longe tenham procurado «treinar» Quim.
Vitória indiscutível do Benfica que agora fica a torcer pelo rival lisboeta no jogo de amanhã contra o Porto.
À arbitragem de Lucílio Baptista não se pode atribuir nota positiva quando se falha num lance como o que daria o primeiro golo encarnado. É que a desmarcação (com ultrapassagem da linha de dois adversários) de Di Maria é feita já depois da bola ter partido e o assistente só podia estar a dormir (bem se estivesse realmente não teria feito pior, porque não teria assinalado o fora de jogo). De resto, umas picuinhas mas a diferença de golos limitou o campo para discussões...
Em jogo que antecedeu este o Braga que esteve a perder 1-0 frente ao Olhanense e perto de sofrer o segundo golo inverteria o resultado ainda na primeira parte (2-1) e confirmou o triunfo na segunda vencendo por 3-1. Caso para dizer que um deslize do Porto (e empate para este efeito é deslize) praticamente deixará os dragões em maus lençóis para a luta pelo título.
Estádio do Mar, Matosinhos
Hora: 21.15
Árbitro: Lucílio Baptista ( Setúbal )
LEIXÕES: Diego; Nuno Silva, Joel, Fernando Cardozo e Antunes (João Paulo 46'); Fernando Alexandre, Paulo Tavares (Didi 69') e Seabra; Jean Sony, Pouga e Bruno Gallo (Nelson 6').
Suplentes: Berger, Tucker, Zé Manel, Cauê, Nelson, João Paulo e Didi.
BENFICA: Quim; Maxi Pereira, Luisão, David Luiz e Fábio Coentrão; Airton, Ramires, Di María e Éder Luís (Carlos Martins 58'); Saviola (César Peixoto ) e Cardozo.
Suplentes: Júlio César, Ruben Amorim, Carlos Martins, Nuno Gomes, César Peixoto, Sidnei e Alan Kardec.
Golo: Éder Luís (26), Di María (59, 75 e 86)
Disciplina:
Cartão amarelo para Di Maria por protestos 22'
Cartão amarelo para Nélson 35' por agarrar Saviola
Cartão amarelo para João Paulo 48'
Cartão amarelo para Fábio Coentrão 60'
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