Joaquim Ferreira Bogalho nasceu em Benedita, concelho de Alcobaça, no dia 11 de Dezembro de 1899, ou seja há 110 anos. Um dos mais extraordinários benfiquistas que marcou indelevelmente a história do clube: da eleição para vice-secretário em 05.Agosto.1926 até à presidência do clube (eleito em 15. Mar.1952 e tomada de posse em 07 de Abril), ocuparia outros lugares já de destaque como seja o de Presidente do Conselho Fiscal em 1940 e Presidente da Secção do Futebol em 1 de Setembro de 1945. Foi reeleito várias vezes como Presidente do clube tendo sido em 30 de Março de 1957 o último dia como dirigente. Faleceria vinte anos depois em 30 de Setembro de 1977, quando era o sócio nº. 44.
Como podem ver através do link acima fornecido Ferreira Bogalho teve um papel preponderante na construção do Estádio da Luz. Com a devida vénia transcrevemos esta passagem:
"Joaquim Ferreira Bogalho foi como que o presidente que cortou, definitivamente, o elo com o futebol romântico em Portugal. Profissionalizando-o, sem complexos ou hipocrisias. Chamaram-lhe megalómano quando, na ânsia de destruir o império que o Sporting ameaçara criar, contratou Fernando Caiado ao Boavista, por 200 contos, no que seria a maior transferência até então do futebol português. E com nomes ainda mais feios o vituperaram, até alguns dos próprios pares quando aceitou pagar 12 contos por mês a Otto Glória para que ele revolucionasse, como revolucionou, o futebol do Benfica.
O Estádio da Luz foi sonho seu. Desafio de uma vida. De paixão ardente. De tal modo que, no dia da inauguração, a 1 de Dezembro de 1954, depois de lida a mensagem de felicitações de Salazar, António Ribeiro dos Reis, a quem competiria, por protocolo, a inauguração do estádio que se chamava ainda de... Carnide, na sua condição de presidente da Assembleia Geral, não o quis fazer, para não ser injusto com Bogalho, cujo discurso foi ponteado por lágrimas e longas pausas de comoção: «Foi um milagre! Um milagre da nossa fé inquebrantável; milagre do nosso querer irresistível; milagre do nosso amor a esta colectividade que se chama Sport Lisboa e Benfica. Eu profetizara este acontecimento em 29 de Maio de 1952, no Porto, no banquete comemorativo da inauguração do Estádio do F. C. Porto e consideraram-me um lunático, um sonhador, ou simplesmente um louco...".
É de massa de gente anónima e sofredora mas de personalidades ímpares, sonhadoras e empreendedoras como foi este vulto do clube que se constrói a história do mais grandioso clube português.
Como podem ver através do link acima fornecido Ferreira Bogalho teve um papel preponderante na construção do Estádio da Luz. Com a devida vénia transcrevemos esta passagem:
"Joaquim Ferreira Bogalho foi como que o presidente que cortou, definitivamente, o elo com o futebol romântico em Portugal. Profissionalizando-o, sem complexos ou hipocrisias. Chamaram-lhe megalómano quando, na ânsia de destruir o império que o Sporting ameaçara criar, contratou Fernando Caiado ao Boavista, por 200 contos, no que seria a maior transferência até então do futebol português. E com nomes ainda mais feios o vituperaram, até alguns dos próprios pares quando aceitou pagar 12 contos por mês a Otto Glória para que ele revolucionasse, como revolucionou, o futebol do Benfica.
O Estádio da Luz foi sonho seu. Desafio de uma vida. De paixão ardente. De tal modo que, no dia da inauguração, a 1 de Dezembro de 1954, depois de lida a mensagem de felicitações de Salazar, António Ribeiro dos Reis, a quem competiria, por protocolo, a inauguração do estádio que se chamava ainda de... Carnide, na sua condição de presidente da Assembleia Geral, não o quis fazer, para não ser injusto com Bogalho, cujo discurso foi ponteado por lágrimas e longas pausas de comoção: «Foi um milagre! Um milagre da nossa fé inquebrantável; milagre do nosso querer irresistível; milagre do nosso amor a esta colectividade que se chama Sport Lisboa e Benfica. Eu profetizara este acontecimento em 29 de Maio de 1952, no Porto, no banquete comemorativo da inauguração do Estádio do F. C. Porto e consideraram-me um lunático, um sonhador, ou simplesmente um louco...".
É de massa de gente anónima e sofredora mas de personalidades ímpares, sonhadoras e empreendedoras como foi este vulto do clube que se constrói a história do mais grandioso clube português.
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