Quando eu nasci, minha Mãe
Pediu à Virgem Maria
Que nunca me abandonasse
E que um anjo me guiasse
E uma estrela alumiasse
A minha noite e o meu dia.
Respondeu-lhe a Virgem Maria
(Quem tem filhos, tem amor):
- Hei-de mostrar o teu filho
A Jesus Nosso Senhor.
Quando eu morrer, minha Mãe,
Diz à Virgem Mãe do Céu
Que Ela se esqueceu de mim,
Que Ela de mim se esqueceu...
in Antologia da Poesia Portuguesa Contemporânea, Um Panorama, Organização de Alberto da Costa e Silva e Alexei Bueno, Rio de Jabeiro, Lacerda Editores
Raul Maria Penedo de Carvalho (n. em Alvito, Baixo Alentejo, a 4 de Setembro de 1920; m. no Porto a 3 de Setembro de 1984).
Ler do mesmo autor, neste blog: Coração Sem Imagens; Serenidade És Minha
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On this day in History, poetry, politics, football (soccer), solitude, peace, humour, music ... nothing and all.
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