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2009-09-09

Aleluia! Ganhámos, jogando pouco...

Portugal flagHungary flagHungria

0-1

Portugal

Mantêm-se as esperanças mas dependemos de terceiros...


Já sabemos que aquilo que Carlos Queiroz diz não interessa para nada e que, para além disso, pouco acerta. Por isso não estranhamos o jogo. O seleccionador dissera que este ia ser um grande jogo, pleno de emoções e não recomendado a cardíacos como se costuma dizer. Assim, viu-se um jogo fraco a pedir meças aos jogos do nosso campeonato com interrupções atrás de interrupções, choques, confrontos físicos, lançamento da linha lateral atrás de lançamento de linha lateral, livre, de quando em vez um pontapé de canto e uma jogada com 3, 4 jogadores consecutivamente a tocar na bola, só mesmo na zona defensiva por parte da equipa que defende...

Pois Portugal marcou cedo aos 9' num livre (em jeito de canto curto) marcado por Deco para a zona central da baliza e bem chegado a esta, o guarda-redes esperava pela bola mas foi surpreendido pela intromissão de Pepe a cabecear para o fundo da baliza. Portugal fazia cedo o que na Dinamarca só conseguira depois de 30 remates!... Pensar-se-ia que este golo podia ser a chave para um jogo aberto, uma vez que o resultado para os húngaros também não interessava para nada. Puro engano. O tom de jogo constantemente entrecortado manteve-se durante toda a primeira parte e oportunidades de golo nem vê-las...

Na segunda parte Deco cedo teve de sair lesionado substituído por Simão, durante alguns minutos pareceu existir mais espaço para trocar a bola mas perante a incapacidade de Portugal chegar ao 2-0 (Cristiano Ronaldo teve oportunidade para isso desperdiçando mais uma vez em frente ao guarda-redes e já em fase avançada Nani, recém-entrado, desviou ligeiramente ao lado um cruzamento de Raúl Meireles da esquerda), foi a vez de Erwin Koeman meter homens frescos e fortes na frente do ataque para incomodar a defesa portuguesa que, não passando por situações clamorosas de perigo, nunca deu indicações de segurança absoluta até ao apito final.

O árbitro francês falou demais com os jogadores e agiu pouco disciplinarmente. Porém, não houve lances importantes de falhas...

Uma vez que a Suécia venceu em Malta por 1-0, Portugal torcerá pela Dinamarca (que empatou 1-1 na Albânia e por isso ainda não assegurou o primeiro lugar) no jogo frente à equipa sueca, de modo a impôr pelo menos um empate. Dois triunfos frente à Hungria e a Malta ambos em casa e um deslize da Suécia dará o segundo lugar a Portugal (dependente do goal-average, mas aí Malta pode ser o bombo da festa) ... e provavelmente o play-off.

Puskas Ferenc Stadion
19:45 hora (20:45 locais)
Árbitragem de Stephane Lannoy (França) as equipas alinharam:

HUNGRIA: Babos; Bodnar, Gyepes, Juhasz, Tóth (Buzsaky, 84); Vadocz, Dárdai (Priskin, 54), Huszti (Hajnal, 64) e Halmosi; Dzsudzsák e Torghelle;
Suplentes: Király, Meszaros, Bodor, Hajnal, Fehér, Buzsaky, Priskin

PORTUGAL: Eduardo; Bosingwa, Ricardo Carvalho, Bruno Alves e Duda; Pepe, Tiago (Rolando, 88), Raul Meireles e Deco (Simão, 48); Cristiano Ronaldo e Liedson (Nani, 82)
Suplentes: Beto, Rolando, João Moutinho, Miguel Veloso, Nani, Simão e Nuno Gomes

Marcador: 0-1 por Pepe (9)

Disciplina: Cartão amarelo a Toth (50), Pepe (68), Duda (78) e Halmosi (90+3)

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