As ruas estão frias,
Vazias,
As mulheres sorrindo,
Dormindo.
Os sonhos cansados,
Acordados.
E os soldados de plantão,
Solidão.
Os homens divertindo-se,
Iludindo-se.
As promessas soltas,
Às bocas.
As carícias ousando,
Desafiando.
A janela aberta,
Certa.
O toque na porta,
Morta.
O entrar sorrateiro,
Primeiro.
O amor sem amor,
Dor.
A descoberta do sexo,
Sem nexo.
A angústia incerta,
Liberta.
O barulho conforme
A cidade dorme.
Arnaldo Lima (nasceu em Aracati, Ceará em 8 de Agosto de 1961)
Sem comentários:
Enviar um comentário