A semana começou no plano nacional com uma surpresa nos resultados das eleições europeias. Muitos prognosticavam uma perda de votos e de % do PS em resultado de um desgaste no governo e de uma aposta mais do que infeliz no cabeça de lista Vital Moreira mas (quase) ninguém via no PSD a capacidade de ganhar com 5 pontos percentuais de avanço, perante um (quase) amorfo líder do partido (Ferreira Leite) que não do cabeça de lista (Paulo Rangel). Foi caso para dizer que nestas eleições o PS perdeu por quatro, já que PSD (o maior vencedor, obviamente) BE, CDU e CDS-PP todos ganharam! Depois desta retumbante derrota não se percebe é como os resultados destas eleições nas palavras de Sócrates «só reforça o nosso ânimo e a nossa vontade numa preparação vitoriosa» das proximas eleições legislativas.
Mantendo-me no plano político duas palavras para o nosso Presidente da República (PR). Chumbou a lei do financiamento dos partidos políticos como não podia deixar de ser. Surpreendente é a posição, mesmo depois do chumbo do PR ser conhecido, dos partidos de esquerda (CDU e BE) que defendem que esta lei é suficientemente transparente. Eles que tanto apregoam em outras áreas das finanças e da vida societária portuguesa mais controlo, mais transparência, menos jogos difusos. "A segunda volta" vai ficar, tudo o indica, para a próxima legislatura. A segunda palavra fica para o discurso do PR no Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, em Santarém. Um discurso grave, duro e que acentua a necessidade de não serem tomadas decisões que comprometam o futuro.
Entretanto Durão Barroso prepara-se para passar de mínimo denominador comum em 2004 para máximo divisor em 2009, quero com isto dizer que é o candidato de todos os Governos. Apesar da crise financeira de 2007 e agora economica 2008-2009 e da pouca capacidade de resposta da União Europeia (e portanto também da Comissão) é deveras positivo ver um português ser apontado com grande consenso para tão alto cargo internacional.
No futebol o destaque fica para a transferência multimilionária do nosso CR7 (Cristiano Ronaldo) para o Real Madrid. Quase 100 milhões de euros ficou a transferência em termos de custos para o mítico clube espanhol. Entretanto por cá, e como benfiquista, fico triste por duas ordens de razões. A primeira pelas constantes demonstrações de inabilidade do clube da Luz em gerir os assuntos (pelo menos no que toca à informação) sobre a gestão do futebol. Quique já não é o treinador (ainda bem!) mas ainda não há oficialmente Jorge de Jesus. Reyes não se sabe se vai ou se ainda fica. Andujar era hipótese mas parece que prefere o modesto clube italiano do Catânia à hipótese do Benfica... Onde o clube já perde... Mas neste campo, ainda que infelizmente, não é surpresa porque nos últimos anos o Benfica, em função é certo de uma incapacidade financeira (mas não só), arrasta os assuntos por tempo demais.
No futebol o destaque fica para a transferência multimilionária do nosso CR7 (Cristiano Ronaldo) para o Real Madrid. Quase 100 milhões de euros ficou a transferência em termos de custos para o mítico clube espanhol. Entretanto por cá, e como benfiquista, fico triste por duas ordens de razões. A primeira pelas constantes demonstrações de inabilidade do clube da Luz em gerir os assuntos (pelo menos no que toca à informação) sobre a gestão do futebol. Quique já não é o treinador (ainda bem!) mas ainda não há oficialmente Jorge de Jesus. Reyes não se sabe se vai ou se ainda fica. Andujar era hipótese mas parece que prefere o modesto clube italiano do Catânia à hipótese do Benfica... Onde o clube já perde... Mas neste campo, ainda que infelizmente, não é surpresa porque nos últimos anos o Benfica, em função é certo de uma incapacidade financeira (mas não só), arrasta os assuntos por tempo demais.
Surpresa pela negativa é o segundo assunto que me faz aqui falar nesta crónica do Benfica. E neste campo pensei que os encarnados ainda preservavam um espírito de nobreza, de lealdade e de superioridade perante os demais. Mas pelos vistos, também aí a tradição se vai perdendo. Esta estratégia miserável de forçar a demissão dos órgãos sociais para antecipar a data das eleições, foi um mero pretexto para diminuir a capacidade da oposição, e constitui uma finta inadmissível no clube de que prezo ser sócio. Se a oposição é tão frágil, porquê esta manobra reveladora de «chico espertice»?
E agora? Então com que legitimidade os orgãos demissionários tomam decisões importantíssimas sobre toda a estratégia da próxima época desportiva? Despedir treinador, contratar outro, jogadores, planeamento, etc.? Não parece bem...
Para terminar fica uma palavra para o anunciado espectáculo de Leonardo Cohen no próximo dia 30 de Julho no Pavilhão Atlântico, em Lisboa. E se em 19 de Julho de 2008 cantou e encantou, e eu não me empenhei em estar presente, desta vez pode não vir a encantar mas se Deus quiser estarei lá, porque já comprei os bilhetes!
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