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2009-05-06

Cristiano Ronaldo - Messi na final da Champions!

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Chelsea

1-1

Barcelona



E o incrível aconteceu numa injustiça do tamanho do mundo...

Depois de ter empatado a zero em Barcelona o Chelsea ainda cedo no jogo (9') conseguiu colocar-se em vantagem num grande remate de Essien. O Barcelona dispôs de mais posse de bola mas foi completamente manietado pela organização tactica do Chelsea. Em contrapartida jogadas rápidas colocavam problemas para os espanhóis com Valdez a ter que intervir para evitar o 2-0.

O árbitro um norueguês grande de tamanho mas pequeno em qualidade para este nível de futebol (e que vai ser muito falado face ao desfecho final) começava um chorrilho de erros ao marcar uma falta junto da lateral da área esquerda do lado ofensivo do Chelsea mas do lado de fora da área quando deveria ter assinalado isso sim grande penalidade.

Os ingleses na segunda parte, porventura de modo ainda mais vincado, superiorizaram-se em jogadas de perigo e a eliminatória ainda que dependente apenas por um golo nunca pareceu aos espectadores do jogo tão segura, face à inofensividade do Barcelona. A máquina de jogo atacante e de golos da equipa espanhola pura e simplesmente não existiu neste jogo! Arranques de Drogba e Anelka davam para esperar o 2-0, que Tom Henning não permitiu ao deixar em claro mais uns dois ou três lances dentro da área do Barcelona sem assinalar falta. Um deles verdadeiramente lamentável, tão claro foi o corte com o braço de Piqué.

Em mais uma ofensiva Anelka adiantou-se à defesa espanhola e estatelou-se; o árbitro por indicação do assistente mostrou o cartão vermelho a Abidal, mas também aqui erradamente, na minha opinião. Se o Barcelona com onze não incomodava, com dez nunca ameaçou o empate. Zero ! isso zero, nenhum, absolutamente nada, em termos de remates em direcção à baliza de Cech até ao minuto 92'. A Guardiola saiu, porém, o jackpot do Euromilhões, sem sequer ter apostado!! Um cruzamento da direita para a área foi afastado de cabeça por um defesa do Chelsea mas a bola sobrou para a esquerda do ataque do Barcelona, onde Messi deu para o meio aparecendo Iniesta a concluir com um pontapé fabuloso e empatou o jogo, dando o triunfo na eliminatória. Já com 1-1 foi Guardiola a queimar as substituições e o Chelsea com Cech incorporado no ataque a tentar o milagre. Ainda houve outro lance polémico na área espanhola mas aí só a má consciência do árbitro poderia ter invertido as coisas.

Numa das maiores injustiças do futebol a que temos assistido o Barcelona apurou-se para disputar o ceptro com o Manchester United que ontem venceu e convenceu ao bater o Arsenal com 3-1 e com o português Cristiano Ronaldo a fazer dois golos e uma muito boa exibição elogiada hoje pela imprensa europeia.

Quanto à arbitragem já disse tudo. A incompetência não é apenas ao nível dos jogos nacionais. Mas estava longe de imaginar que numa meia-final da Champions League um árbitro pudesse estar tão mal. Três ou quatro penallties foram sonegados ao Chelsea, que mesmo assim pareceu sempre tão confortável na liderança e mesmo no fim sofreu o xeque-mate à Hitchcock!

Ficha de jogo:

Estádio Stamford Bridge

Árbitro: Tom Henning (Noruega)

Equipas:
CHELSEA – Cech; Bosingwa, Alex, Terry e Ashley Cole; Ballack, Essien e Lampard; Anelka, Drogba (Belleti, 71m) e Malouda.

BARCELONA – Valdés; Daniel Alves, Piqué, Touré e Abidal; Xavi, Busquets (Krkic, 81m), Keita e Iniesta; Messi e Etoo.

Marcadores: 1-0, Essien (9m)

Acção disciplinar: Cartão amarelo a Daniel Alves, Essien, Alex, Etoo, Drogba. Cartão vermelho a Abidal.

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