A Ponte das Barcas, sobre o rio Douro foi projectada por Carlos Amarante e inaugurada a 15 de Agosto de 1806. Era constituída por vinte barcas ligadas por cabos de aço e que podia abrir em duas partes para dar passagem ao tráfego fluvial. Sobre essas barcaças estava disposta uma plataforma de pranchas que permitia a travessia. Em 29 de Março de 1809, durante a Guerra Peninsular, com a segunda invasão francesa, deu-se o infelizmente célebre «Desastre da Ponte das Barcas». O exército francês comandado pelo general Soult entrara no Porto. O exército, pouco numeroso, e a população não resistiram às tropas francesas. A população, em pânico perante as tropas francesas, procurava refúgio atravessando o rio em direcção a Gaia. Submetida a tamanho peso, a ponte rebenta. Uns caem à água, outros procuram deter-se, perante o perigo. Há um movimento de recuo, o sopesar dos que estão mais adiantados, contrapondo-se à multidão ávida que empurra com crua demência desesperada. Mais de 4000 pessoas perecem nessa horrível tragédia.
Reconstruída depois da tragédia, a Ponte das Barcas acabaria por ser substituída definitivamente pela Ponte Pênsil em 1843, inaugurada em 17 de Janeiro de 1843.
A inauguração de uma escultura de Souto Moura assinala hoje no Porto a efeméride de al acontecimento considerado o mais trágico da ciidade do Porto.
Reconstruída depois da tragédia, a Ponte das Barcas acabaria por ser substituída definitivamente pela Ponte Pênsil em 1843, inaugurada em 17 de Janeiro de 1843.
A inauguração de uma escultura de Souto Moura assinala hoje no Porto a efeméride de al acontecimento considerado o mais trágico da ciidade do Porto.
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