Em jogo da Taça da Liga Guimarães e Benfica apresentaram-se sem reservas dando aso a um jogo bem disputado. Apesar disso o Benfica apresentou algumas alterações com o regresso após castigo de Katsouranis a fazer dupla no meio campo defenmsivo com Yebda, Balboa em nova oportunidade (desperdiçada) a titular na direita e Miguel Vítor a fazer parceria com Luisão, enquanto David Luís apareceu à esquerda. Moretto foi o guarda-redes. Partiu bem o Benfica, aliás conforme já ocorrera neste nesmo estádio, no jogo para o Campeonato, agora denominado Liga Sagres.
Aos 4' o Benfica desperdiçou e por duas vezes consecutivas a oportunidade de inaugurar o marcador. Bola recuperada por Katsouranis no meio campo ofensivo, meteu a bola para Suazo que tinha opções à direita (Balboa) e à esquerda (Aimar), preferiu a direita para o centro de continuidade de Balboa dando a Aimar a conclusão, mas o remate de cabeça foi defendido por Nilsson; na recarga dois jogadores do Benfica para a finalização foi Di Maria a rematar cruzado não suficiente para bater Nilsson a defender com as pernas. A verdade é que pouco depois de um pontapé de canto Katsouranis ao primeiro poste facturou de cabeça e deu tranquilidade aos encarnados.
O Guimarães sentiu o golo e sem Flávio Meireles no meio campo demorou a construir jogadas de ataque. O meio-campo encarnado muito mais solido e diligente do que na Trofa recuperava as bolas e tentava o ataque rápido. Numa dessas jogadas a bola foi enviada para Di Maria na esquerda completamente isolado para o assistente assinalar um incrível fora de jogo, quando havia dois defesas vimaranenses atrás no momento do passe.
Entre os 25-35 minutos finalmente os vitorianos encostaram o Benfica à zona defensiva, mas nos últimos minutos o Benfica reequilibrou.
Na segunda parte com as substituições operadas no intervalo acentuou-se a pressão do Guimarães com mais difculdades dos encarnados em suster os ataques do Vitória que dispôs de vários lances de bola parada. A arbitragem de Benquerença que esteve mal, ia distribuindo os erros por ambos os lados (em termos disciplinares perdoou vários amarelos- não se percebe como Luís Filipe, Roberto e David Luís acabaram o jogo sem o ver -) e deixou passar em claro um empurrão de Maxi Pereira sobre Marquinho que ganhara avanço numa disputa na grande área benfiquista.
O Vitória continuava com mais posse de bola e o Benfica atacava menos vezes mas as substituições operadas reforçaram a capacidade física do Benfica (saída de Di Maria - fez uma boa primeira parte - para entrar Jorge Ribeiro e saída de Aimar para a entrada de Carlos Martins). Uma investida ganha por Suazo permitiu o cruzamento que Carlos Martins finalizou com êxito resolvendo o jogo. Houve ainda duas mais oportunidades nos minutos restantes. Uma daria o 3-0 não fosse o árbitro assinalar uma falta inexistente a Suazo quando foi mais forte e venceu a oposiçao de um adversário indo à linha final para a assistencia que seria letal. Já no final, de cabeça um remate ao lado de um avançado vitoriano poderia ter dado expressão mais equilibrada ao resultado.
Jogo com algumas parecenças com o do campeonato em termos de evolução e má arbitragem.
Estádio D. Afonso Henriques
Árbitro: Olegário Benquerença
V.GUIMARÃES – Nilson; Andrezinho (Jean, 71m), Gregory, Moreno e Luciano Amaral (Marquinhos, 46m); Luís Filipe, João Alves, Wénio (Nuno Assis, 46m) e Desmarets; Roberto e Fajardo.
BENFICA – Moretto; Maxi Pereira, Luisão, Miguel Vítor e David Luiz; Balboa (Ruben Amorim, 36m), Katsouranis, Yebda e Di Maria (Jorge Ribeiro, 66m); Aimar (Carlos Martins, 76m) e Suazo.
Golos: 0-1 Katsouranis 8'; 0-2 Carlos Martins 80'
Acção disciplinar: cartão amarelo a Yebda, Wénio, Moreno, Gregory, Jorge Ribeiro,
Os outros resultados da Taça da Liga disputados hoje foram:
Académica 1-1 Nacional
Paços de Ferreira 2 - 1 Rio Ave
Amanhã o Porto defronta em casa o Vitória de Setúbal
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