Os benfiquistas viram o Sporting ganhar em Setúbal (que empatara na Luz), viram o Porto virar o resultado e ganhar na Madeira ao Nacional (que empatara na Luz) e viram o Benfica perder na Trofa com o último classificado. Mais do que perder ficaram algumas conclusões inequívocas: este Benfica não joga nada, não tem esquema táctico, não tem organização, tem jogadores a ganhar rios de dinheiro bem dispensáveis (o que fazem Aimar e Carlos Martins?) e pior do que tudo não tem comando!
É verdade uma equipa que em seis meses não consegue ter mínima coesão, organização de jogo em que o treinador vê a equipa a não marcar golos em três jogos seguidos e deixa o melhor marcador no banco para jogar Aimar - aos 19' com todo o espaço e tempo do mundo não bateu Paulo Lopes, falhando uma oportunidade de golo clamorosa após tabela com Suazo -, não substitui Binya amarelado (até ser expulso - na Madeira Raúl Meireles com um amarelo mostrado e outro amnistiado foi substituído imediatamente por Jesualdo Ferreira), que consegue estar hilariante de risos na conferência de imprensa, que é um acto profissional, enquanto a equipa nada joga...
O Trofense que aos 2' já podia estar a perder - Paulo Lopes safou com os pés um cabeceamento de Suazo - foi ganhando confiança e nesse aspecto nada melhor do que este Benfica para dar confiança aos adversários. Hélder Barbosa e Hugo Leal com boa técnica no meio-campo, e Binya a ser o único do meio-campo no Benfica a defender (Pablo Aimar e Carlos Martins pouco se viram no jogo), originaram alguns lances de ataque e boa posse de bola no meio campo. Apesar dos cantos ganhos o Benfica só teve duas oportunidades (aos 2' e 19') com Paulo Lopes em ambas a defender com os pés e aos 45' num lançamento de contra-ataque Reguila aproveitou da melhor maneira o adiantamento da equipa do Benfica para se isolar e à entrada da área rematar para Moreira deixar entrar a bola pelo meio dos braços num golo que não se consente ao guarda-redes de uma equipa com aspirações.
Esperava-se na segunda parte melhor atitude dos visitantes mas tal não aconteceu. Binya viu um amarelo num dos muitos agarrões a Hélder Barbosa, logo a seguir fez dois passes transviados, é nítida a conveniência para não dizer necessidade em sunstituí-lo, mas só Quique não vê isso. Aos 63' mete o braço à bola e vê o segundo amarelo. Mais uma dose de confiança para os homens da Trofa. O Benfica nunca chegou a dar ar de que podia empatar com um futebol desconexo, lento e a optar por lançamentos directos para área trofense. Perto do fim foi a machadada final por Hélder Barbosa, ele que minutos antes tinha concluído mal aproveitou desta vez o passe em «bandeja de prata» que lhe proporcionou Pinheiro, entrado meia dúzia de segundos antes, na sequência de um lançamento de linha lateral.
Na Liga Sagres o Benfica ainda não havia perdido, mas este resultado não surpreende ninguém. O Benfica é um conjunto de jogadores ao deus dará... e por isso apanhou cinco do Olimpyacos, perdeu em casa frente ao Fehnerbace e ao Metalist, foi eliminado pelo Leixões, não ganhou ao Rio Ave, Setúbal e Nacional, etc, etc.
Já sabemos que os árbitros não gostam do Benfica... mas não justifica tudo.
Ficha de jogo:
Estádio do Trofense, na Trofa
Árbitro: Jorge Sousa (AF Porto)
Trofense: Paulo Lopes; Paulo Roberto, Miguel Ângelo, Valdomiro e Tiago Pinto; Milton do Ó, Mércio, Delfim (Areias, 70 m) e Hugo Leal (Pinheiro, 81 m); Reguila e Hélder Barbosa (David Caiado, 84 m).
Benfica: Moreira; Maxi Pereira, Luisão, Sidnei e Jorge Ribeiro; Binya, Ruben Amorim (Balboa, 70 m), Carlos Martins (Yebda, 68 m) e Di Maria (Cardozo, 46 m); Pablo Aimar e David Suazo.
Golos: Reguila (44 m) e Hélder Barbosa (82 m).
Disciplina: Cartão amarelo para Miguel Ângelo (43 m), Reguila (44 m), Binya (48 m), Suazo (55 m), Milton do Ó (68 m), Jorge Ribeiro (69 m), Maxi Pereira (77 m). Cartão vermelho por acumulação para Binya (63 m).
É verdade uma equipa que em seis meses não consegue ter mínima coesão, organização de jogo em que o treinador vê a equipa a não marcar golos em três jogos seguidos e deixa o melhor marcador no banco para jogar Aimar - aos 19' com todo o espaço e tempo do mundo não bateu Paulo Lopes, falhando uma oportunidade de golo clamorosa após tabela com Suazo -, não substitui Binya amarelado (até ser expulso - na Madeira Raúl Meireles com um amarelo mostrado e outro amnistiado foi substituído imediatamente por Jesualdo Ferreira), que consegue estar hilariante de risos na conferência de imprensa, que é um acto profissional, enquanto a equipa nada joga...
O Trofense que aos 2' já podia estar a perder - Paulo Lopes safou com os pés um cabeceamento de Suazo - foi ganhando confiança e nesse aspecto nada melhor do que este Benfica para dar confiança aos adversários. Hélder Barbosa e Hugo Leal com boa técnica no meio-campo, e Binya a ser o único do meio-campo no Benfica a defender (Pablo Aimar e Carlos Martins pouco se viram no jogo), originaram alguns lances de ataque e boa posse de bola no meio campo. Apesar dos cantos ganhos o Benfica só teve duas oportunidades (aos 2' e 19') com Paulo Lopes em ambas a defender com os pés e aos 45' num lançamento de contra-ataque Reguila aproveitou da melhor maneira o adiantamento da equipa do Benfica para se isolar e à entrada da área rematar para Moreira deixar entrar a bola pelo meio dos braços num golo que não se consente ao guarda-redes de uma equipa com aspirações.
Esperava-se na segunda parte melhor atitude dos visitantes mas tal não aconteceu. Binya viu um amarelo num dos muitos agarrões a Hélder Barbosa, logo a seguir fez dois passes transviados, é nítida a conveniência para não dizer necessidade em sunstituí-lo, mas só Quique não vê isso. Aos 63' mete o braço à bola e vê o segundo amarelo. Mais uma dose de confiança para os homens da Trofa. O Benfica nunca chegou a dar ar de que podia empatar com um futebol desconexo, lento e a optar por lançamentos directos para área trofense. Perto do fim foi a machadada final por Hélder Barbosa, ele que minutos antes tinha concluído mal aproveitou desta vez o passe em «bandeja de prata» que lhe proporcionou Pinheiro, entrado meia dúzia de segundos antes, na sequência de um lançamento de linha lateral.
Na Liga Sagres o Benfica ainda não havia perdido, mas este resultado não surpreende ninguém. O Benfica é um conjunto de jogadores ao deus dará... e por isso apanhou cinco do Olimpyacos, perdeu em casa frente ao Fehnerbace e ao Metalist, foi eliminado pelo Leixões, não ganhou ao Rio Ave, Setúbal e Nacional, etc, etc.
Já sabemos que os árbitros não gostam do Benfica... mas não justifica tudo.
Ficha de jogo:
Estádio do Trofense, na Trofa
Árbitro: Jorge Sousa (AF Porto)
Trofense: Paulo Lopes; Paulo Roberto, Miguel Ângelo, Valdomiro e Tiago Pinto; Milton do Ó, Mércio, Delfim (Areias, 70 m) e Hugo Leal (Pinheiro, 81 m); Reguila e Hélder Barbosa (David Caiado, 84 m).
Benfica: Moreira; Maxi Pereira, Luisão, Sidnei e Jorge Ribeiro; Binya, Ruben Amorim (Balboa, 70 m), Carlos Martins (Yebda, 68 m) e Di Maria (Cardozo, 46 m); Pablo Aimar e David Suazo.
Golos: Reguila (44 m) e Hélder Barbosa (82 m).
Disciplina: Cartão amarelo para Miguel Ângelo (43 m), Reguila (44 m), Binya (48 m), Suazo (55 m), Milton do Ó (68 m), Jorge Ribeiro (69 m), Maxi Pereira (77 m). Cartão vermelho por acumulação para Binya (63 m).
Sem comentários:
Enviar um comentário