Os símbolos efêmeros: memento
da vida breve: música secreta
– do tempo, a se esvair na asa do vento,
– do sonho, a esmaecer a chama inquieta.
Cresça no céu de pedra o véu nevoento;
junto às nuvens se perca a doida seta
rumo ao não e ao talvez: o sentimento
atrela-se a uma estrela, e essa incompleta
visão apaziguante é misteriosa
luz transcendência: rútila persiste,
seiva do ser, essência poderosa,
pois se foi dito o quanto a carne é triste,
arde em perfume o espírito da rosa
e é mais belo o que só no sonho existe.
Waldemar Freire Lopes (n. em Peri-Peri, então Município de Quipapá, mas hoje integrante do Município de S. Benedito do Sul, Pernambuco, a 1 de Fev. de 1911 - m. em 21 Out. 2006 no Recife).
Amor, morte, poesia, política, actualidade, futebol, efemérides, solidão, paz, humor, musica...tudo e nada; Here we talk about life, love, death,
On this day in History, poetry, politics, football (soccer), solitude, peace, humour, music ... nothing and all.
Páginas
▼
Sem comentários:
Enviar um comentário