Portugal 2 - 3 Dinamarca
A Dinamarca não é Malta e Portugal cheio de estrelas esquece-se que em futebol ganha quem marca mais golos. De uma vitória que na segunda parte parecia fácil - que desperdício de Simão Sabrosa, Nani, Danny e Nuno Gomes, para uma derrota inapelável!
Parem os elogios a Carlos Queiroz porque Scolari não perdia este jogo. Um empate já parecia mau durante 88 minutos para terminar em pesadelo... com uma derrota em casa. Ainda agora começou o apuramento... pois comecem a encomendar as máquinas de calcular.
No final da primeira parte o resultado até parecia lisonjeiro - Portugal marcou aos 42' por Nani, em lance precedido de fora de jogo de Hugo Almeida - face a três oportunidades de golo dos visitantes, mas na segunda parte o festival de golos perdidos foi de Portugal.
Portugal não marcou o 2-0 uma, duas, três, quatro vezes até que os dinamarqueses empatam depois de Bosingwa ter sido batido (uma vez mais). O lateral esquerdo é muito bom a atacar, mas esteve mal a defender e os dinamarqueses empatavam e os portugueses choravam pelo desperdício. Mas logo no reatamento cruzamento da esquerda, Nuno Gomes bem posicionado foi claramente derrubado por um defesa nórdico e no penalty Deco - que bem mereceu face ao seu grande jogo, o melhor jogador em campo - repôs Portugal em vantagem. O que se seguiu é inacreditável em alta competição. Não bastou o susto anterior Portugal não aprende. Quantas vezes se viu Ricardo Carvalho em posições ofensivas?
Os dinamarqueses chegaram de novo ao empate na sequência de um canto e como o castigo já não era pouco, de um lançamento de linha lateral e com o remate a ser desviado no corpo de um defesa, a bola entrou pela terceira vez na baliza de Quim.
Depois não adianta chorar: dizer que se fez um grande jogo e não saber segurar um triunfo «feito» para convertê-lo em derrota, é uma «táctica» já muito estafada, que pensávamos erradicada de Portugal; mas não é bem assim, Portugal está longe de ser, enquanto colectivo, dos melhores do Mundo, porque os jogadores que são dos melhores do Mundo não têm a objectividade, a concentração, a mentalidade para o ser. Temos jogadores demasiado bons para sermos bons... É paradoxal mas é a realidade. É preciso ter jogadores a saber jogar à S. Pedro da Cova ou à Valonguense, quando é preciso. Futebol não é ginástica artística. Jogadores daqueles clubes tinham marcado pelo menos uma das 4 oportunidades falhadas e não teriam sofrido os golos que sofremos...
Parem os elogios a Carlos Queiroz porque Scolari não perdia este jogo. Um empate já parecia mau durante 88 minutos para terminar em pesadelo... com uma derrota em casa. Ainda agora começou o apuramento... pois comecem a encomendar as máquinas de calcular.
No final da primeira parte o resultado até parecia lisonjeiro - Portugal marcou aos 42' por Nani, em lance precedido de fora de jogo de Hugo Almeida - face a três oportunidades de golo dos visitantes, mas na segunda parte o festival de golos perdidos foi de Portugal.
Portugal não marcou o 2-0 uma, duas, três, quatro vezes até que os dinamarqueses empatam depois de Bosingwa ter sido batido (uma vez mais). O lateral esquerdo é muito bom a atacar, mas esteve mal a defender e os dinamarqueses empatavam e os portugueses choravam pelo desperdício. Mas logo no reatamento cruzamento da esquerda, Nuno Gomes bem posicionado foi claramente derrubado por um defesa nórdico e no penalty Deco - que bem mereceu face ao seu grande jogo, o melhor jogador em campo - repôs Portugal em vantagem. O que se seguiu é inacreditável em alta competição. Não bastou o susto anterior Portugal não aprende. Quantas vezes se viu Ricardo Carvalho em posições ofensivas?
Os dinamarqueses chegaram de novo ao empate na sequência de um canto e como o castigo já não era pouco, de um lançamento de linha lateral e com o remate a ser desviado no corpo de um defesa, a bola entrou pela terceira vez na baliza de Quim.
Depois não adianta chorar: dizer que se fez um grande jogo e não saber segurar um triunfo «feito» para convertê-lo em derrota, é uma «táctica» já muito estafada, que pensávamos erradicada de Portugal; mas não é bem assim, Portugal está longe de ser, enquanto colectivo, dos melhores do Mundo, porque os jogadores que são dos melhores do Mundo não têm a objectividade, a concentração, a mentalidade para o ser. Temos jogadores demasiado bons para sermos bons... É paradoxal mas é a realidade. É preciso ter jogadores a saber jogar à S. Pedro da Cova ou à Valonguense, quando é preciso. Futebol não é ginástica artística. Jogadores daqueles clubes tinham marcado pelo menos uma das 4 oportunidades falhadas e não teriam sofrido os golos que sofremos...
A juntar ao afastamento dos sub 21, é caso para dizer: volta Scolari... porque se queremos ballet não vamos ver um jogo de futebol.
(2.ª jornada do Grupo 1 da qualificação europeia para o Mundial 2010)
Estádio de Alvalade, em Lisboa
Árbitro: Howard Webb (Inglaterra)
PORTUGAL
Quim, Bosingwa, Pepe, Ricardo Carvalho e Paulo Ferreira; Raul Meireles, Maniche e Deco; Nani (João Moutinho 88'), Hugo Almeida (Danny 72') e Simão (Nuno Gomes 72').
Dinamarca
Andersen, Andreasen, Jacobsen (Silberbauer 45+2'). Agger, Laursen e Jensen;, Christian Pouls45+2')en e Rommedahl; Tomasson, Lovenkrands (Borring 71') e Bendtner.
Golos: Nani 42'; 1-1 Bendtner 84', 2-1 Deco 86' g.p.; 2-2 Poulsen 89' 2-3 Jensen 90'+2)
Disciplina:
56' - Cartão amarelo para Nani por falta cometida sobre Agger.
77' - Cartão amarelo para Tomasson.
79' - Cartão amarelo para Danny por jogar a bola com a mão quando tentava driblar o guardião contrário.
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