Portugal 2 - 3 Alemanha
(Schweinsteiger 22', Klose 26', Nuno Gomes 40', Ballack 61', Postiga 87')
Portugal perdeu mais uma grande oportunidade de ter sucesso no mundo (entenda-se Europa) do futebol, mas para nossa desilusão o sonho esfumou-se cedo demais.
A defesa de Portugal foi muito frágil face à capacidade ofensiva dos alemães e foram erros graves que concederam o triunfo aos germânicos, quase sendo adequado dizer que não foi a Alemanha que ganhou mas sim Portugal que perdeu.
Foram os germânicos que começaram melhor o jogo mas Portugal equilibrou e teve a primeira grande oportunidade de golo quando João Moutinho de joelho concluiu por cima da barra um centro da direita de Bosingwa. O lateral direito português muito ofensivo esteve, porém, ligado ao primeiro golo do jogo. Fugida pelo flanco esquerdo de Podolski que bateu em velocidade o lateral direito português. Pepe deslocalizou-se para o auxílio impossível à direita e o cruzamento da estrela alemã foi concluído no centro pela outra estrela Schweinsteiger após ganhar posição frente a Paulo Ferreira.
Passados nem cinco minutos, os bilhetes para casa começaram a ser encomendados, porque de um lance típico alemão mais do que conhecido e que devia ter sido bem treinado resultou o segundo golo, com Klose a finalizar de cabeça à vontade por trás da defesa portuguesa o livre marcado por Schweinsteiger.
Deco emergia no meio-campo português mas percebia-se que dois golos de avanço era demasiado handicap. Num lance de Cristiano Ronaldo pela esquerda (já tinha tido um pela direita cuja assistência para Nuno Gomes foi evitada por um defesa), Lehmann defendeu mas Nuno Gomes oportuno fez a recarga que reduziu a diferença. Nesta altura já João Moutinho havia sido substituído por Raúl Meireles por motivos de lesão.
Pensou-se que este golo na parte final do primeiro tempo de jogo trouxesse Portugal para o recomeço com grande ânimo de chegar ao empate mas a verdade é que isso não aconteceu. Num pontapé de canto (e Portugal ganhou estatisticamente de modo evidente em número de cantos) aos 56' Pepe esteve perto de fazer o 2-2, mas noutro lance inexplicável de livre de longe com bola para a área, Ricardo saiu mal e Ballack de cabeça fez o 1-3 (61') num golo, que, no entanto, deveria ter sido anulado, porque ainda com a bola em viagem o avançado alemão deu um toque nas costas que pôs Paulo Ferreira fora da jogada antes de cabecear com êxito.
É sina portuguesa a erros próprios juntar erros alheios em seu desfavor e a eliminatória voltava a estar (agora irremediavelmente) perdida. Scolari ainda tentou dar ânimo à equipa com as substituições, mas nunca se percebeu a superioridade do tempo de descanso dos jogadores portugueses face aos alemães numa estratégia que aqui contestámos aquando do jogo da Suiça e cujo resultado de hoje confirmou. Portugal é que jogava mais devagar, os portugueses com melhor técnica individual não associava desmarcações e velocidade e aos alemães bastou recuar em bloco para disfarçar as insuficiências dos centrais.
Perto do final Postiga fez o 2-3 depois de cruzamento de Nani da esquerda mas já era tarde de mais.
Os jogadores vão agora para férias, Scolari vai preparar a época do Chelsea com mais dinheiro no bolso e os portugues(inhos) em geral vão trabalhar uma vez mais desiludidos, voltando aos problemas do preço dos combustíveis, dos bens alimentares, etc, ou seja à rotina habitual. Triste sina a nossa...
A defesa de Portugal foi muito frágil face à capacidade ofensiva dos alemães e foram erros graves que concederam o triunfo aos germânicos, quase sendo adequado dizer que não foi a Alemanha que ganhou mas sim Portugal que perdeu.
Foram os germânicos que começaram melhor o jogo mas Portugal equilibrou e teve a primeira grande oportunidade de golo quando João Moutinho de joelho concluiu por cima da barra um centro da direita de Bosingwa. O lateral direito português muito ofensivo esteve, porém, ligado ao primeiro golo do jogo. Fugida pelo flanco esquerdo de Podolski que bateu em velocidade o lateral direito português. Pepe deslocalizou-se para o auxílio impossível à direita e o cruzamento da estrela alemã foi concluído no centro pela outra estrela Schweinsteiger após ganhar posição frente a Paulo Ferreira.
Passados nem cinco minutos, os bilhetes para casa começaram a ser encomendados, porque de um lance típico alemão mais do que conhecido e que devia ter sido bem treinado resultou o segundo golo, com Klose a finalizar de cabeça à vontade por trás da defesa portuguesa o livre marcado por Schweinsteiger.
Deco emergia no meio-campo português mas percebia-se que dois golos de avanço era demasiado handicap. Num lance de Cristiano Ronaldo pela esquerda (já tinha tido um pela direita cuja assistência para Nuno Gomes foi evitada por um defesa), Lehmann defendeu mas Nuno Gomes oportuno fez a recarga que reduziu a diferença. Nesta altura já João Moutinho havia sido substituído por Raúl Meireles por motivos de lesão.
Pensou-se que este golo na parte final do primeiro tempo de jogo trouxesse Portugal para o recomeço com grande ânimo de chegar ao empate mas a verdade é que isso não aconteceu. Num pontapé de canto (e Portugal ganhou estatisticamente de modo evidente em número de cantos) aos 56' Pepe esteve perto de fazer o 2-2, mas noutro lance inexplicável de livre de longe com bola para a área, Ricardo saiu mal e Ballack de cabeça fez o 1-3 (61') num golo, que, no entanto, deveria ter sido anulado, porque ainda com a bola em viagem o avançado alemão deu um toque nas costas que pôs Paulo Ferreira fora da jogada antes de cabecear com êxito.
É sina portuguesa a erros próprios juntar erros alheios em seu desfavor e a eliminatória voltava a estar (agora irremediavelmente) perdida. Scolari ainda tentou dar ânimo à equipa com as substituições, mas nunca se percebeu a superioridade do tempo de descanso dos jogadores portugueses face aos alemães numa estratégia que aqui contestámos aquando do jogo da Suiça e cujo resultado de hoje confirmou. Portugal é que jogava mais devagar, os portugueses com melhor técnica individual não associava desmarcações e velocidade e aos alemães bastou recuar em bloco para disfarçar as insuficiências dos centrais.
Perto do final Postiga fez o 2-3 depois de cruzamento de Nani da esquerda mas já era tarde de mais.
Os jogadores vão agora para férias, Scolari vai preparar a época do Chelsea com mais dinheiro no bolso e os portugues(inhos) em geral vão trabalhar uma vez mais desiludidos, voltando aos problemas do preço dos combustíveis, dos bens alimentares, etc, ou seja à rotina habitual. Triste sina a nossa...
Sem comentários:
Enviar um comentário