Saudades que eu tenho,
Ninguém
Mais as tem.
Saudades...
Saudades dos dias
Nevoentos e frios
Dos dias sombrios,
Saudades de mim.
Saudades dos dias
Vividos,
Sofridos,
Na curva sem fim,
Dos meus cinco sentidos.
Saudades que eu tenho,
Parece que é assim,
No fundo são tudo
Saudades de mim.
Extraído de Obra Poética de Alfredo Brochado, Edição de José Carlos Seabra Pereira, Lello Editores
Alfredo Monteiro Brochado (n. em Amarante a 3 de Fevereiro de 1897 e suicidou-se em Lisboa a 16 de Maio de 1949).
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