A vida é um incêndio: nela
dançamos, salamandras mágicas
Que importa restarem cinzas
se a chama foi bela e alta?
Em meio aos toros que desabam,
cantemos a canção das chamas!
Cantemos a canção da vida
na própria luz consumida
in Poesia Brasileira do Século XX, dos Modernistas à Actualidade
Direcção, Introdução e Notas de Jorge Henrique Basto, Edições Antígona, Lisboa
Mário de Miranda Quintana (n. em 30 Jul 1906, na cidade de Alegrete (RS); m. em Porto Alegre, a 5 Maio 1994).
Ler mais Poemas de Mário Quintana
Sem comentários:
Enviar um comentário