Fios de oiro puxam por mim
a soerguer-me na poeira —
Cada um para seu fim,
Cada um para seu norte...
.....................................
— Ai que saudade da morte...
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Quero dormir... ancorar...
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a soerguer-me na poeira —
Cada um para seu fim,
Cada um para seu norte...
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— Ai que saudade da morte...
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Quero dormir... ancorar...
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Arranquem-me esta grandeza!
— P’ra que me sonha a beleza
Se a não posso transmigrar?...
Mário de Sá-Carneiro (n. em Lisboa a 19 de Maio de 1890 e suicidou-se em Paris a 26 de Abril de 1916)
— P’ra que me sonha a beleza
Se a não posso transmigrar?...
Mário de Sá-Carneiro (n. em Lisboa a 19 de Maio de 1890 e suicidou-se em Paris a 26 de Abril de 1916)
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