Ouvi a foice a segar,
A cortar o loiro trigo.
Ouvi a moça a chorar
Por seu amor ter perdido.
«Amiga» deixa-a segar,
Eu a pensar nem me atrevo;
Um amor fui encontrar
Entre violetas e trevo.»
«Entre violetas e trevo
Um amor foste encontrar;
E eu sozinha as mágoas escrevo,
C'o coração a sangrar.»
Trad. João Barrento, Rosa do Mundo, 2001 Poemas para o Futuro, Assírio & Alvim
Anónimo (séc. XVII), Alemanha
A cortar o loiro trigo.
Ouvi a moça a chorar
Por seu amor ter perdido.
«Amiga» deixa-a segar,
Eu a pensar nem me atrevo;
Um amor fui encontrar
Entre violetas e trevo.»
«Entre violetas e trevo
Um amor foste encontrar;
E eu sozinha as mágoas escrevo,
C'o coração a sangrar.»
Trad. João Barrento, Rosa do Mundo, 2001 Poemas para o Futuro, Assírio & Alvim
Anónimo (séc. XVII), Alemanha
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