foto extraída de http://kianart.blogspot.com/
Ó noite, coalhada nas formas de um corpo de mulher
vago e belo e voluptuoso
num bailado erótico, com o cenário dos astros, mudos e quedos.
Estrelas que as suas mãos afagam e a boca repele,
deixai que os caminhos da noite,
cegos e rectos como o destino,
suspensos como uma nuvem,
sejam os caminhos dos poetas
que lhes decoraram o nome.
Ó noite, coalhada nas formas de um corpo de mulher!
esconde a vida no seio de uma estrela
e fá-la pairar, assim mágica e irreal,
para que a olhemos como uma lua sonâmbula.
Fernando Gonçalves Namora (n. Condeixa-a-Nova em 15 de Abril 1919; m. em Lisboa a 31 Jan 1989).
Ó noite, coalhada nas formas de um corpo de mulher
vago e belo e voluptuoso
num bailado erótico, com o cenário dos astros, mudos e quedos.
Estrelas que as suas mãos afagam e a boca repele,
deixai que os caminhos da noite,
cegos e rectos como o destino,
suspensos como uma nuvem,
sejam os caminhos dos poetas
que lhes decoraram o nome.
Ó noite, coalhada nas formas de um corpo de mulher!
esconde a vida no seio de uma estrela
e fá-la pairar, assim mágica e irreal,
para que a olhemos como uma lua sonâmbula.
Fernando Gonçalves Namora (n. Condeixa-a-Nova em 15 de Abril 1919; m. em Lisboa a 31 Jan 1989).
Ler do mesmo autor neste blog: Poema da Utopia ; Intimidade
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