No alto sertão da minha terra
Cai, misteriosa, uma semente
Que a outras sementes move guerra.
onde ela nasce, de repente,
— Seara de mão cruel e ignota —
A relva murcha, suavemente.
E nas planícies onde brota,
E onde nem sempre é conhecida,
Toda a campina se desbota...
(Semente bárbara e remota,
Quem te semeou na minha vida?)
Humberto de Campos Veras (n. em Miritiba, hoje Humberto de Campos, MA, em 25 de Outubro de 1886; m. no Rio de Janeiro, RJ, em 5 de Dezembro de 1934).
Ler do mesmo autor neste blog Tuas cartas rasguei
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