Hermínia Silva Leite Guerreiro ( A sacerdotiza de Lisboa) nasceu, naturalmente em Lisboa, há 100 anos!!!
A sua data oficial de nascimento foi em 23 de Out. 1907 (e não 1913 como algumas fontes indicam). Vítor Marceneiro, neto de Alfredo Marceneiro fez a biografia da fadista ( Ver o Fado e Portugal) e confirmou aquela data através do respectivo assento de nascimento.
A fadista faleceu, ainda na cidade de Lisboa, a 13 de Junho de 1993.
Hermínia e Amália eram as duas maiores fadistas portuguesas. Amália dizia que Hermínia era a maior, e Hermínia dizia que a maior, era Amália. Chegou-se a querer "fabricar" uma rivalidade entre elas. As duas, acabaram com isso, imediatamente. (extraído daqui)
Valéria Mendez diz, ainda :
«Hermínia representa a voz da tradição, era uma fadista castiça, desenvolvia o seu talento tendo como base o fado na essencia (como alías o fez Marceneiro), tendo porém o mérito de fazer sair o fado dos chamados Retiros, e levá-lo para um publico mais abrangente, o do Teatro de Revista. (Neste caso, o purista extremo foi Marceneiro!);
Amália, pegou na essencia, e deu-lhe uma linguagem mais abrangente, introduziu a Poesia Literária no Fado, inovou-o e deu-lhe novos caminhos. Conclusão- Uma completou a outra. Ao ouvirmos Herminia, sabemos o que "apaixonou" Amália naquele canto lisboeta. Essa paixão levou-a a transformar o fado em Canção Nacional. Herminia era fadista na total acepção da palavra ,e Amália foi uma cantora que, entre outras coisas, deu também voz ao Fado. Atentemos na paixão de Amália pela guitarra portuguesa, que até em discos de recolha folclórica, utilizava a guitarra de Fado, como instrumento principal...»
Veja Aqui no cotonete clix a biografia da cantora que celebrizou a Casa da Mariquinhas, com a salvaguarda de ter de corrigir a data de nascimento.
A fadista faleceu, ainda na cidade de Lisboa, a 13 de Junho de 1993.
Hermínia e Amália eram as duas maiores fadistas portuguesas. Amália dizia que Hermínia era a maior, e Hermínia dizia que a maior, era Amália. Chegou-se a querer "fabricar" uma rivalidade entre elas. As duas, acabaram com isso, imediatamente. (extraído daqui)
Valéria Mendez diz, ainda :
«Hermínia representa a voz da tradição, era uma fadista castiça, desenvolvia o seu talento tendo como base o fado na essencia (como alías o fez Marceneiro), tendo porém o mérito de fazer sair o fado dos chamados Retiros, e levá-lo para um publico mais abrangente, o do Teatro de Revista. (Neste caso, o purista extremo foi Marceneiro!);
Amália, pegou na essencia, e deu-lhe uma linguagem mais abrangente, introduziu a Poesia Literária no Fado, inovou-o e deu-lhe novos caminhos. Conclusão- Uma completou a outra. Ao ouvirmos Herminia, sabemos o que "apaixonou" Amália naquele canto lisboeta. Essa paixão levou-a a transformar o fado em Canção Nacional. Herminia era fadista na total acepção da palavra ,e Amália foi uma cantora que, entre outras coisas, deu também voz ao Fado. Atentemos na paixão de Amália pela guitarra portuguesa, que até em discos de recolha folclórica, utilizava a guitarra de Fado, como instrumento principal...»
Veja Aqui no cotonete clix a biografia da cantora que celebrizou a Casa da Mariquinhas, com a salvaguarda de ter de corrigir a data de nascimento.
Ai que saudades de a ouvir dizer «anda Pacheco» !
E ouçamo-la aqui em «Rosa Enjeitada»
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