Nunca à tua beira
poderei volver...
Como por umas palavrinhas loucas
se perde um querer!
Desde que partiste,
serrana, e não voltas,
não sei que pesares são estes que tenho,
nem onde me doem.
Rosinha e mosquetas,
e cravos e nardos,
nas suas andanças minha companheira
vai-os derramando.
Negra está a noite
sem lua ou estrelas...
alumiava-me com olhinhos garços
minha companheira...
Que bom o amarguinho
tão doce que têm
os olhos azuis de que tanto gosto...
que tanto me ferem!
Tradução de José Bento
Manuel Machado y Ruiz (n. Seville, 29 Ago 1874; m. Madrid, 19 Jan 1947)
Sem comentários:
Enviar um comentário