I
Subo atordoado a escada de jacintos.
Só penso no amor. Levo em minha mão
Inquieto e sequioso o coração
E uma grinalda em flor de terebintos
Sei que me esperas nua e cariciosa
Entre coxins, aromas e begónias,
Onde brilhará
Como fremente e desmaiada
Tua carne mordida de sardónias
Tua carne doente rosa-chá...
II [...]
III
Desço atordoado a escada de jacintos.
Só penso no amor. Trago em minha mão
- Em minhas mãos de gala –
Adormecido e quieto o coração
Mas em vez do cheirosos terebintos
... um livro de Emery
«Maria de Magdala»
Sei que ela me esperava cariciosa
Entre coxins, aromas e begónias,
Num quadro de Asti,
Onde brilhava, nua como rosa,
Sua carne mordida de sardónias,
Sua carne... do livro de Emery
António Augusto Cruzeiro de Cértima (n. em Oiã, Oliveira do Bairro
a 27 de Jul 1894, m. no Caramulo a 29 Out 1983)
Subo atordoado a escada de jacintos.
Só penso no amor. Levo em minha mão
Inquieto e sequioso o coração
E uma grinalda em flor de terebintos
Sei que me esperas nua e cariciosa
Entre coxins, aromas e begónias,
Onde brilhará
Como fremente e desmaiada
Tua carne mordida de sardónias
Tua carne doente rosa-chá...
II [...]
III
Desço atordoado a escada de jacintos.
Só penso no amor. Trago em minha mão
- Em minhas mãos de gala –
Adormecido e quieto o coração
Mas em vez do cheirosos terebintos
... um livro de Emery
«Maria de Magdala»
Sei que ela me esperava cariciosa
Entre coxins, aromas e begónias,
Num quadro de Asti,
Onde brilhava, nua como rosa,
Sua carne mordida de sardónias,
Sua carne... do livro de Emery
António Augusto Cruzeiro de Cértima (n. em Oiã, Oliveira do Bairro
a 27 de Jul 1894, m. no Caramulo a 29 Out 1983)
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