Convictamente monárquico, transforma-se num dos poetas oficiosos do Estado Novo, com inúmeros textos escolhidos para os livros únicos de língua portuguesa do sistema de ensino primário e secundário. Talvez por isso lembro-me ainda de alguns excertos de poemas que constavam da Antologia da Literatura Portuguesa que em tempos de estudante era adoptada para o ensino de Português.
Foi o primeiro Português a ser nomeado para o prémio Nobel e a própria concorrente vencedora, Gabriela Mistral, declarou publicamente, no acto solene, que não merecia o prémio, estando presente o autor do «Verbo Ser e Verbo Amar».
Faleceu em Belinho, Esposende em 20 de Fevereiro de 1960, onde viveu aliás, desde 1912.
Em 30 de Julho de 1906 nasceu Mário de Miranda Quintana em Alegrete, Rio Grande do Sul. Um grande poeta brasileiro que dedicou-se também à tradução nomeadamente de Marcel Proust (Em Busca do Tempo Perdido), Voltaire, Maupassant...
É o poeta das coisas simples. Despreocupado em relação à crítica, faz poesia porque "sente necessidade", segundo suas próprias palavras. «A sua poesia é caracterizada pelo humanismo, intimismo, coloquialismo, uma diáfana ternura melancólica, subtileza, sugestão e magia».
Faleceu em Porto Alegre a 5 de Maio de 1993
Naturalmente, para além dos pemas destes autores já publicados neste blog, ilustraremos esta efeméride com a divulgação de pelo menos mais um de cada autor.
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