Sangue de Inês...- A santa ingenuidade,
De quem vive a sonhar, por muito amor!
- Portugal é uma fonte de saudade
- Toda triste e saudosa a recordar...
Sangue de Inês que, morta, foi rainha,
E teve altar no amor dos amorosos,
E que passa ao luar, branca e sozinha
Entre a sombra dos troncos silenciosos...
Cedros velhos que os vistes, - cedros velhos
Que tanta vez os vistes de joelhos,
Extasiados, trémulos de Amor!...
Há paisagens que são almas rezando...
...E aqui vangueiro almas recordando,
Encantadas, ao redor...
Augusto Casimiro dos Santos (n. em Amarante a 11 Maio de 1889; m. em Lisboa a 23 Set. 1967)
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