Benfica 1 - 0 Nacional
O Benfica apresentou-se no Estádio da Luz pela primeira vez para a Liga portuguesa desta época depois do adiamento da jornada inaugural.
Com os efeitos da goleada no Bessa a fazerem-se sentir e de que maneira, que no aspecto psicológico, quer na ausencia de três titulares : Petit, Nuno Gomes e Manú, o Benfica via o seu onze ainda afectado pela ausencias por motivos físicos de Rui Costa e de Ricardo Rocha.
A verdade é que o Nacional da Madeira também não atravessa um momentoppositivo depois de duas derrotas na Liga e a deslocação à Roménia na quinta-feira (com nova derrota) a poder motivar dificuldades maiores no aspecto físico de recuperação.
Também o árbitro Pedro Henriques a estrear-se na Liga e a não parecer o mais indicado para este jogo dadas as suas características de permissividade ou seja de não ser um aárbitro estrito na aplicação das leis, designadamente no capítulo disciplinar.
O primeiro quarto de hora nada deu ao jogo mas depois melhorou em termos de interesse e competitividade. Foi o Nacional que teve a primeira oportunidade por volta dos 20' quando Alonso pela esquerda rematou para uma defesa apertada de Quim.
No Nacional muito faltoso Cléber sobressaia com três faltas a não merecer qualquer cartão a Pedro Henriques e o Benfica criava perigo geralmente apenas na execução de bolas paradas. Mas aos 27' Cléber viu a cartolina amarela e quase praticamente a seguir na sequencia de um canto da esquerda apontado por Simão Sabrosa depois de a bola ter sobrevoado a pequena área e o guarda-redes so Nacional. Luisão ao com o pé atirava a bola para a baliza onde um defesa em cima da linha não conseguiu evitar o golo que viria a ser decisivo no desfecho do jogo.
O público apoiava os encarnados mas o Nacional agora a perder dava mostras de inconformismo e aos 34' Alonso (um lateral esquerdo mas sempre ofensivo) atirou de longe cruzado ao poste esquerdo de Quim.
Na segunda parte foram evidentes as dificuldades que este Benfica evidencia. Muistos passes falhados, tremideiras impensáveis e nem a expulsão de Cléber por segundo amarelo (corte da bola com o braço) aos 57' tranquilizou oBenfica. É certo que no período seguinte o Benfica dispôs de duas excelentes oportunidades por Alcides, uma delas clamorosamente falhada, mas também com intervenção de Diego Benaglio e ainda de uma outra por Simão a rematar ao lado, mas o empate também não esteve longe de esvoaçar na Luz por duas vezes: um livre de Nuno Amaro de longe para defesa incompleta de Quim e a recarga a não surgir e noutro lance gerou-se uma grande confusão na área do Benfica e o golo esteve iminente depois de um jogador encarnado com a bola (Karagounis ?) ter preferido sair a fintar em vez de a despachar para fora.
A arbitragem sem influencia no resultado teve um critério disciplinar incoerente, designadamente perdoou um amarelo a Patacas sobre Simão para a seguir dar um a amarelo a Léo por falta menor e também existiram pelo menos dois foras de jogo mal assinalados.
Destaque para as exibições no Benfica de Quim e de Nuno Assis e no Nacional para Alonso.
Árbitro: Pedro Henriques, de Lisboa
Equipas:
Benfica: Quim, Alcides, Luisão, Anderson, Miguelito, Paulo Jorge (Miccoli, 73), Karagounis, Katsouranis, Simão Sabrosa, Nuno Assis (Miguelito, 86) e Kikin Fonseca (Mantorras, 78).
Nacional: Diego, Patacas, Ávalos, Ricardo Fernandes, Alonso, Bruno (Vinícius, 73), Luciano (Adriano, 56), Cléber, Bruno Amaro, Juliano e Cássio.
Marcador: 1-0 Luisão, 29 minutos.
Acção disciplinar: cartão amarelo para Ricardo Fernandes (22), Cléber (27 e 57), Leo (43), Alonso (54). Cartão vermelho, por acumulação de cartões amarelos, para Cléber (57).
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