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2006-09-26

Foi a vingança inglesa

O Benfica não conseguiu repetir o triunfo da época passada frente ao Manchester United. Nem jogou mal é verdade, após os primeiros dez minutos equilibrou primeiro e superiorizou-se depois até ao intervalo. Dois amarelos para jogadores ingleses (contra um dos portugueses) e mais dois perdoados aos visitantes, mas em termos de oportunidades praticamente só existiram para os ingleses.

Uma bola perdida no meio-campo um contra-ataque dois para dois e Andersson foi de menos para Saha (deu-lhe demasiado espaço) e depois não conseguiu opôr-se ao remate parando a bola, que ainda lhe tocou, no fundo da baliza.

Este golo afectou os encarnados, Cristiano Ronaldo (o melhor jogador em campo) partia tudo, tirou uns livres perigosos, o 0-2 esteve iminente por três vezes na mesma jogada Quim resolveu, mas Van der Saar nunca foi verdadeiramente incomodado; as substituições encarnadas não resultaram e o Benfica foi derrotado.

No próximo jogo vai a Glasgow jogar contra o Celtic e pode ser o adeus ao sonho.

Em Londres este Porto (100% vitorioso em competições internas) também teima em demonstrar não ser suficiente para o plano europeu. Depois do empate em casa, derrota fora por 2-0, resultado que já acontecia com poucos minutos jogados no segundo tempo.

Joga agora em casa frente ao Hamburgo e se o Benfica não pode perder (joga fora frente ao Celtic) ao Porto impõe-se ganhar.

Resta concluir que a imprensa britânica de amanhã, desta vez, pode delirar com os triunfos ingleses sobre os «portuguesinhos» que ultimamente os tem humilhado. Mas, o poderio económico, às vezes serve para alguma coisa...

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