A saída inesperada de Co Adriaanse do Porto, por evidente choque de personalidades com o Presidente Pinto da Costa, de que o episódio do avançado que "quero e não vem" e dos "avançados que cá estão e que não quero" não é certamente o de menor importancia, veio trazer um problema sério para resolver.
Se este assunto fosse nos rivais de Lisboa não havia uma primeira capa de jornais desportivos e não só, em todos os dias da semana, em que a situação seria falada, explorada e terminada com a conclusão de incompetencia dos dirigentes e de (falta de) organização desses clubes. Porém, aconteceu ao Porto, esse clube exemplar de organização, secretismo e planeamento.
Esse secretismo motivou que o processo de substituição do treinador por Jesualdo Ferreira tenha decorrido de uma forma extraordinariamente célere, linear e sem controvérsia. Afinal o ex-treinador do Boavista só o era há "meia-dúzia" de dias e só falta dizer que até é portista desde pequenino.
Só faltará ouvir ou ver escrito que, como sinal da extraordinária planificação e organização do clube do Norte, Jesualdo Ferreira já desde a época passada que estava na esteira para ir treinar o Porto. Não fossem aqueles adeptos terem dado cabo do carro do treinador Co Adriaanse e Pinto da Costa já o teria substituido por Jesualdo Ferreira nessa altura!
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