Se houve engano de olhos,
Nunca esta alma minha
Se levou dos olhos,
Bem amada minha.
Olhos de alma, claros
Pela tua graça
E onde o teu sorriso
Namorado passa.
- Meu sorriso, aberto,
Porque é derradeiro,
Este foi, decerto,
Meu amor primeiro.
António Pedro da Costa (n. Praia, Cabo verde em 9 Dez 1909; m. 17 Ago 1966 Moledo do Minho)
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