Bettencourt Picanço, do Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado, quer que o actual Presidente da República Jorge Sampaio se pronuncie sobre o comportamento do Governo que nas "negociações"para a actualização salarial da função pública de 2006 impõe o aumento de 1,5% , claramente inferior à taxa de inflacção prevista.
Também o candidato à Presidencia da República, Jerónimo de Sousa quer que os candidatos Mário Soares e Manuel Alegre se pronunciem sobre este assunto (já que de Cavaco Silva nem vale a pena).
Entretanto ontem ouvi a repetição de um excerto de uma entrevista feita ao Ministro das Finanças, aquando da apresentação do Orçamento, com uma pergunta directa (directíssima) sobre se aquele Orçamento permitia aumentos salariais para a função pública que cobrissem a inflacção, com o Ministro a responder "nim" ("...vai depender das negociações"). Agora com as negociações - na prática não há negociações - porque o Orçamento já está aprovado e não permite maiores aumentos. Não sei o que se passa nos outros países, a situação económica e orçamental do país é grave, mas em termos de ética política ... estamos bem aviados.
Em altura de fecho de ano e começo de outro não há dúvida que não faltam oportunidades para ... divertimentos (uns ) e ... preocupações (outros).
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