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2005-11-14

As previsões e a Bolsa portuguesa

Longe da febre da loucura vivida no tempo do Governo de Cavaco em que até a empregada de limpeza comprava acções, (famoso o discurso "do gato por lebre") o investimento em acções continua a ser, quando selectiva e prudentemente praticado, uma boa aplicação financeira, essencialmente em tempos de retribuição baixa (juros baixos) em aplicações de baixo risco.
No início do ano o BPI divulgava as suas previsões para a bolsa portuguesa - Ver quadro seguinte:
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Pois bem, dos treze títulos que apresentou com potencial de valorização superior a 10%, cinco já foram atingidos ou ultrapassados (Jerónimo Martins, Corticeira Amorim, Sonae SGPS, Ibersol e Media Capital). Destaque para o Jerónimo Martins com +30% atingidos e para o caso da Mota-Engil em que as previsões revelaram-se até pouco optimistas - ao contrário da valorização prevista de 26% target 2,70 a cotação está hoje em 3,12 ou seja mais +46% . Ainda distante do target mas com valorizações positivas estão a Sonae-com (hoje 3,55 €) e a PT Multimedia (9,59€ equivalente para efeitos comparativos a 19,18 €) longe ainda dos 23 € previstos.
Por defeito realce-se o comportamento da SAG que afinal se revela a posteriori ter sido uma boa aposta 1,68 contra o target antecipado de 1,20 e a Teixeira Duarte em que era dada uma sugestão de venda (0,80 € -20%) e afinal mantém a cotação ( 1,26 € hoje).
Concluindo investir na Bolsa seguindo selectivamente as sugestões de entendidos, nos tempos que correm, pode ser uma boa alternativa de investimento.

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