FC Porto 2 - 3 FC Artmedia
Em dia de aniversário os portistas vivem um pesadelo
Os portistas começaram o jogo com demasiada tranquilidade permitindo algum atrevimento dos eslovacos, mas o aumento do ritmo a partir dos vinte minutos permitiu aos portistas a construção de jogadas sucessivas de perigo e o golo aguardava-se a todo o momento. Depois de uma defesa com os pés de Cobej, na segunda vaga Quaresma centra da esquerda e no meio dos centrais Lucho Gonzalez inaugura o marcador de cabeça. A vantagem adquirida tranquilizava os adeptos (e os jogadores) e a superioridade do Porto era ostensiva, apesar de algumas jogadas pela direita do Artmedia aproveitando o flanco de César Peixoto ou avançado ou desacompanhado nas tarefas defensivas.
Em contra-ataque (!) uma reposição de bola num lançamento de bola lateral permitiu a Diego uma boa incursão individual, finalizada com um remate à entrada da área sem defesa. Era o 2-0 e logo a seguir o mesmo Diego obriga o g. redes do Artmedia a uma defesa que evitou o 3-0. A questão era saber por quantos ficava a factura final.
Já depois dos 45' numa jogada desta vez pela esquerda Petras entra na área dribla e remata rasteiro junto ao poste mais perto batendo V. Baía, fazendo com que os jogadores fossem para os balneários com um resultado tangencial.
Na 2ª. parte os eslovacos já com uma substituição aparecem a equilibrar mais o jogo. Aos 60' abrem uma diagonal larga da direita para a esquerda e Kozák isola-se, finta Baía e faz o 2-2 aos 54'. Era a surpresa no Estádio do Dragão, mas faltava ainda muito tempo ... e toda a gente acreditava ainda na vitória dos locais. Um livre favorável para o Porto a defesa eslovaca falha a tentativa do fora-de-jogo e três (não um, nem dois, mas três!!!) portistas isolados. McCarthy ganancioso remata forte mas contra o corpo do guarda-redes, quando um toque para o meio para um dos colegas daria certamente o golo. Porém, o futebol faz-se de ataque e de defesa. Aos méritos do meio-campo ofensivo e caudal de ataque do Porto contrapõe-se a pouca solidez defensiva. Uma falta escusada junto à linha-lateral defensiva dá livre para o Artmedia. Cruzamento para a pequena área e finalização com o pé (!) na pequena-área e a surpresa aumenta. O 2-3 estava estabelecido.
O Porto entra em "pressão psicológica" os eslovacos não se coibem de fazer faltas - os amarelos passaram a sair em catadupa - Co Adriaanse mete mais avançados (mas saiu Diego, o organizador do jogo) e os eslovacos quase sem saber ler nem escrever fizeram o festival no fim, enquanto no lado dos aniversariantes revivia-se o pesadelo de há anos chamado Wrexham.
Agora atente-se nas estatísticas: 13 cantos favoráveis ao Porto contra 1; 28 remates contra 4; 65% contra 35% de tempo de posse de bola; 2 contra 5 amarelos ! ... Mas nos golos ?
Do árbitro não há muito a dizer mas perdoou o 2º. amarelo e consequente expulsão a Petras, por volta dos 70'. Boa actuação dos juizes auxiliares nas jogadas de fora de jogo.
Estádio: Estádio do Dragão Espect.: 38702
Árbitros: Massimo Busacca, Aux - , 4º
FC PORTO - Vítor Baía; Bosingwa, Bruno Alves, Ricardo Costa (Alan 75') e César Peixoto; Diego (Hugo Almeida 75'), Ibson, Lucho; Quaresma, McCarthy e Jorginho.
ARTMEDIA - Cobej; Burak (Halenár 45'), sai Burak (Artmedia)., Borbely, Durica e Urbanek; Vascak, Debnar, Kozak e Fodrek; Petras (Stanos 78'); Hartig (Obzera 83').
Golos: 1-0 Lucho Gonzales (31'); 2-0 Diego (38'); 2-1 Petras (45'); 2-2 Kozak (54'); 2-3 Borbely (73')
Cartão Amarelo para Petras (55'), Fodrek (59'), Ricardo Quaresma (77'), Stano (85'), Obzera (89') Halenár (90') e Bosingwa aos 91'.
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