Braga 0 - 3 Sporting
SP. BRAGA - Paulo Santos; Abel, Nunes, Nem e Jorge Luiz; Andrés Madrid, Pedro Costa e Barroso; Cândido Costa, João Tomás e Wender. (Suplentes: Marco, Paulo Jorge, Jaime, Leonardo, Baha, Cesinha e Filipe).
SPORTING - Ricardo; Miguel Garcia, Enakarhire, Beto e Paíto; Custódio; João Moutinho, Hugo Viana e Tello; Niculae e Pinilla. (Suplentes: Nélson, Hugo, Pedro Barbosa, Douala, Mário Sérgio, Rochemback e Liedson).
Árbitros: Pedro Henriques, Aux - Hernâni Fernandes,João Tomatas
Este jogo revelava-se fundamental para ambas as equipas e ainda havia outros interessados no desfecho (Benfica e Porto, principalmente). No Braga registava-se as ausencias de João Alves e Vandinho, enquanto que no Sporting a constituição inicial da equipa foi uma verdadeira surpresa. Aos impedidos Rui Jorge e Sá Pinto, Peseiro adicionou as ausencias no onze inicial de Rochemback, Douala e Liedson, numa aposta de Peseiro de refrescar a equipa.
A primeira parte decorreu com equilibrio; apesar de ligeiro ascendente territorial sportinguista, a única verdadeira oportunidade de golo, desperdiçou-a Candido Costa ao permitir a defesa de Ricardo, quando se isolou após excelente jogada e assistência de Leonardo que logo aos 5' substituira Pedro Costa lesionado.
No início da 2ª. parte viu-se o árbitro perdoar um penalty ao Sporting por puxão na camisola de Tello sobre Wender, aos 49' e aos 52' finalmente o primeiro cartão amarelo do jogo para Niculae que introduziu a bola dentro da baliza do Braga com o braço e em clara carga sobre o guarda-redes - cargas sobre o guarda-redes que aliás já ocorrera anteriormente com Beto por duas vezes (sem cartão...).
Aos 54' Cesinha substitui Cândido Costa e Peseiro prepara também substituições estando Liedson a aquecer. É neste enquadramento que um cruzamento largo da esquerda de Tello "apanha" Pinilla totalmente desmarcado e a rematar de cabeça em bom estilo para o 1º. golo. Este golo constitui a fronteira entre duas partes distintas do jogo. Antes equilibrio e a antever-se muitas dificuldades para os leões ganharem. A partir do golo muitas facilidades e vitória certa, até porque o 2º. golo surgiu aos 62' outra vez por Pinilla a rematar de primeira após passe em desmarcação de João Moutinho.
Pinilla marcou ainda o 3º. na recarga a um remate de longe de Tello que Nuno Santos defendeu incompletamente, tornando-se sem dúvida no "homem do jogo".
Resultado concludente do Sporting mas que se começou a desenhar com o erro grave do árbitro ao não assinalar o penalty referido. Aliás a arbitragem boa tecnicamente (com aquela excepção) foi fraca disciplinarmente porque dentro dum estilo de ser pouco exigente, deixou de punir disciplinarmente vários lances merecedores de cartão amarelo, com benefício maior para os visitantes.È que as regras são para ser cumpridas em todos os jogos, por todos os jogadores e também por todos os árbitros...
E agora continuamos a ter o Sporting como um dos favoritos ao título de campeão, augurando-se no já vizinho Benfica-Sporting a decisão do título. No entretanto, o Porto espreita escorregadelas, mas para ser campeão é preciso que Benfica e Sporting percam pontos para além do jogo que disputam entre si.
A jornada completa-se amanhã com o Guimarães -Penafiel
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