No nosso país a actividade política, económica, social, cultural ou desportiva tem uma capacidade surpreendente de me surpreender. Surpreendo-me por, quase diariamente, ficar surpreendido. É verdade, já devia estar vacinado contra a surpresa. Mas é quase impossível consegui-lo. O “vírus” da surpresa sofre mutações extraordinárias.
Os dirigentes desportivos preferem os ataques casuísticos às arbitragens sempre que o seu clube é prejudicado, em vez de tomarem medidas estruturais que permitam organizar a arbitragem de modo profissional ; O governo toma medidas extraordinárias de “engenharia financeira” (ou será já de “arquitectura contabilística” ) para formalmente reportar um deficit orçamental mais baixo, em vez de tomar medidas estruturais que realmente o permita baixar. A realidade é esta … e é surpreendente.
Pensei que o Liedson não ia jogar com o Benfica porque levou no jogo de Guimarães (apesar dos avisos que os dirigentes do Sporting fizeram antes do jogo, tão insistentemente, dirigidos ao árbitro - surpreendentemente não os dirigiram ao jogador!) um cartão amarelo indiscutível, o quinto, que geraria um castigo automático de um jogo de suspensão. Pensava bem…até ontem!
Pois nada disso. O Sporting que é um exemplo de transparência ética e desportiva usou de uma artimanha que a regulamentação desportiva portuguesa (que é surpreendente!) permite. A troco de cerca de 1.000 contos antecipou para o dia 4 a eliminatória da Taça de Portugal que estava marcada para o dia 12. Assim Liedson cumpre o castigo num jogo que estava calendarizado para depois. Não é tão fácil? Afinal o Benfica também não antecipou o jogo com a Oliveirense?
Pois bem , mas como se estas coisas devem ser feitas com antecedência mínima (vinte dias acho eu…) e a antecedência já não era suficiente? Nada que uma pequena multa ( uma “multa de estacionamento” na minha linguagem pessoal) não possa resolver. Surpreendente!
Senhores dirigentes deixem as discussões do golo que foi e não valeu ( Benfica contra o Porto) do golo legal que não valeu ( golo do Sporting frente ao Braga), dos golos que valeram e não deveriam ter valido (golo do 1-1 do Sporting frente ao Guimarães, ou do 1-1 do Porto frente ao Marítimo)… . Arranjem sim, maneiras de reformular a arbitragem ou do árbitro não ter essa capacidade absoluta de resolver os jogos ; arranjem sim, maneiras de reformular os quadros competitivos nacionais (menos equipas a disputar os principais campeonatos); arranjem isso sim, maneiras de reformular ( e tornar coerentes) os regulamentos de disciplina da Liga e da Federação.
Ah uma nota final: não usem tanto da imaginação, reduzam a capacidade de nos surpreender!
Os dirigentes desportivos preferem os ataques casuísticos às arbitragens sempre que o seu clube é prejudicado, em vez de tomarem medidas estruturais que permitam organizar a arbitragem de modo profissional ; O governo toma medidas extraordinárias de “engenharia financeira” (ou será já de “arquitectura contabilística” ) para formalmente reportar um deficit orçamental mais baixo, em vez de tomar medidas estruturais que realmente o permita baixar. A realidade é esta … e é surpreendente.
Pensei que o Liedson não ia jogar com o Benfica porque levou no jogo de Guimarães (apesar dos avisos que os dirigentes do Sporting fizeram antes do jogo, tão insistentemente, dirigidos ao árbitro - surpreendentemente não os dirigiram ao jogador!) um cartão amarelo indiscutível, o quinto, que geraria um castigo automático de um jogo de suspensão. Pensava bem…até ontem!
Pois nada disso. O Sporting que é um exemplo de transparência ética e desportiva usou de uma artimanha que a regulamentação desportiva portuguesa (que é surpreendente!) permite. A troco de cerca de 1.000 contos antecipou para o dia 4 a eliminatória da Taça de Portugal que estava marcada para o dia 12. Assim Liedson cumpre o castigo num jogo que estava calendarizado para depois. Não é tão fácil? Afinal o Benfica também não antecipou o jogo com a Oliveirense?
Pois bem , mas como se estas coisas devem ser feitas com antecedência mínima (vinte dias acho eu…) e a antecedência já não era suficiente? Nada que uma pequena multa ( uma “multa de estacionamento” na minha linguagem pessoal) não possa resolver. Surpreendente!
Senhores dirigentes deixem as discussões do golo que foi e não valeu ( Benfica contra o Porto) do golo legal que não valeu ( golo do Sporting frente ao Braga), dos golos que valeram e não deveriam ter valido (golo do 1-1 do Sporting frente ao Guimarães, ou do 1-1 do Porto frente ao Marítimo)… . Arranjem sim, maneiras de reformular a arbitragem ou do árbitro não ter essa capacidade absoluta de resolver os jogos ; arranjem sim, maneiras de reformular os quadros competitivos nacionais (menos equipas a disputar os principais campeonatos); arranjem isso sim, maneiras de reformular ( e tornar coerentes) os regulamentos de disciplina da Liga e da Federação.
Ah uma nota final: não usem tanto da imaginação, reduzam a capacidade de nos surpreender!
1 comentário:
Vamos sendo surpeendidos minuto a minuto neste País a saque...pena que seja sempre pela Negativa !
Um BOm Natal
Finurias
www.cagalhoum.blogspot.com
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