Marítimo 1 - 1 FC Porto
Em jogo de acerto de calendário o FC Porto conseguiu um empate na Madeira e termina o ano de 2004 isolado no comando com um ponto de avanço sobre Sporting e Benfica. Começou melhor o Porto a tomar a iniciativa do jogo frente a um Marítimo que sentia em demasia a ausencia do seu habitual organizador de jogo - Leo Lima. No entanto viria a ser o Marítimo a marcar por Pena ex-jogador do Porto, aos 13' aproveitando um erro fatal de Vítor Baía que largou uma bola fácil vinda dum cruzamento da esquerda. Este golo moralizou os locais que por Luís Filipe isolado, embora descaído pela direita, teve a oportunidade de fazer o 2-0, mas o remate cruzado saíu ao lado do segundo poste. No Porto a dupla McCarthy - Luís Fabiano continua ineficaz. Aos 31' um cruzamento da direita permite um desvio de César Peixoto para uma grande defesa de Marcos, mas pouco depois o FC Porto veio a conseguir o empate numa dádiva do juíz assistente que acompanhava o ataque portista ao sancionar o golo marcado por Luís Fabiano isolado em posiçao de fora de jogo, após jogada pela direita por Bosingwa.
Este golo tranquilizou os portistas que já haviam visto antes vários amarelos e na 2ª parte que foi mais mal jogada foi a equipa continental que teve mais iniciativa. Hugo Leal (que entrara na 2ª parte a substituir Diego) e um pouco mais tarde Hélder Postiga (em vez de Luís Fabiano, constantemente a cair em fora de jogo e já com um amarelo) foram opções de Fernandez. No entanto, o Marítimo também refrescou o meio campo com entrada de Evaldo para o lugar de Bino e a meio da 2ª parte voltou a equilibrar o jogo, sendo notória a inclinação do assistente que validou o golo do Porto ao não assinalar várias faltas sobre jogadores do Marítimo, nas suas barbas e ao assinalar um fora de jogo a Manduca quando partia isolado para uma excelente oportunidade para o 2-1.
Já em tempo de desconto (+5 minutos concedidos) foi o Porto que beneficiou de um livre na intermediária do Marítimo ainda longe da baliza, mas com um remate forte César Peixoto, aproveitando o vento, obrigou Marcos a defender para a frente e na recarga Seitaridis só não fez golo devido a uma excelente defesa novamente do guarda-redes do Marítimo.
O jogo decorreu pois com mais posse de bola do FC Porto mas com poucas oportunidades de golo e o resultado acaba por se aceitar, ainda que o golo do Porto tenha sido irregular. A arbitragem de Carlos Xistra foi aceitável, mas a do assistente que acompanhou o ataque do Porto na 1ª parte (e obviamente a do Marítimo na segunda) decidiu muitas vezes em prejuízo dos ilhéus.
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