O Benfica tem uma estátua de Eusébio junto ao Estádio da Luz. No Estádio do Dragão justifica-se uma estátua de P.P.. Quer pelo conjunto de relevantes serviços prestados ao FCP quer porque seria uma boa personalização de todos os outros árbitros que durante as últimas décadas vêm servindo este clube.
Certamente P.P. não passa recibos verdes (nem recibos eletrónicos) pela prestação destes serviços. Não sei sequer se P.P. é um dos 300 contribuintes com contas escondidas em offshores que o Expresso anuncia hoje terem sido caçados pelo Fisco. Uma coisa sei eu. É que estas prestações de serviços são tão notórias e ostensivas (milhões de portugueses são testemunhas)que, mesmo não havendo contraprestação (ou seja, se forem gratuitas), não deixam de estar sujeitas a Imposto sobre o Valor Acrescentado pelo seu valor normal de mercado. E que valor de mercado não têm estes três pontos e o caminho mais do que desbravado para o título de campeão nacional? O valor normal de mercado são de vários milhões de euros...
E porque será que a Autoridade Tributária e Aduaneira não tributa estes serviços? Quando em Fevereiro deste ano, aumentou-me em três pontos percentuais a taxa de retenção na fonte de IRS?
P.P. tem um curriculum invejável de bons serviços ao FCP. Daí que não foi nenhuma surpresa o que se passou ontem no Estádio da Luz. Não pode cair no esquecimento o penalty inventado há alguns anos atrás por "mágica" e invisível falta de Yebda sobre Lisandro Lopez e que a 10 minutos do fim deu o empate aos portistas e também aí os encaminhou para o título - o Benfica vencendo passaria a liderar a classificação. Na altura, essa invenção merecia o Prémio Mundial da Magia tal foi a criatividade. Eu sei que, então, foi um empate porque mais nenhum jogador do FCP caiu dentro da área benfiquista nos dez minutos que faltavam. Ontem cedo percebi que tinha de deixar cair a esperança de um resultado positivo do Benfica mas ainda aguentei em ver o jogo até ao 2-2 e com ambas as equipas ainda a jogarem com onze. Já até então se percebera qual era o critério que norteava o apito do Sr. P.P. Como a falta de vergonha na cara é tão grande, desta vez nem se contentou com o empate. Tinha mesmo de dar o triunfo aos visitantes. E desta vez só faltavam 3 minutos para o fim...
Mais ainda do que os relevantes serviços (directos) prestados ao FCP são os prejuízos infligidos ao Benfica. Ano passado até a Taça da Liga foi inclinada para o Paços de Ferreira com um penalty marcado contra os encarnados é claro e com um bem maior por marcar a favor da equipa de Lisboa. O Benfica tremeu ... mas lá conseguiu vencer por 2-1. Sem precisar de ir consultar os registos jamais me esquecerei ainda de um Penafiel-Benfica também no caminho decisivo da discussão do título e que terminaria em 0-0 com quatro casos de penalty na área do Penafiel sem que este P.P assinalasse um que fosse...
É já institucional dizer-se que o Benfica tem seis milhões de benfiquistas. Os meus conhecimentos de matemática e da teoria dos conjuntos fazem-me concluir que da interseção dos conjuntos "benfiquistas" e "árbitros" resulta um conjunto vazio. Este senhor P.P. quer contrariar-me ao afirmar-se publicamente como benfiquista e há quem diga que até é sócio. Eu não quero acreditar! Como é que nós sendo 5.999.999 nos deixamos roubar em casa desta maneira flagrante com tantas testemunhas a ver e não expulsamos esse sujeito da nossa instituição? É que benfiquista não é quem quer. É quem merece. Esse P.P é, pelo contrário, um dos nossos maiores inimigos... E os inimigos são para se abater.
P.P o P.P.
Comentário: Afinal nem se trata nada de especial: simplesmente não mais de dois jogadores em fora de jogo num lance de bola parada. Se fossem quatro jogadores isso sim seria escandaloso!
2 comentários:
Eu também acho que sim e já agora, aproveito para o convidar a assinar e a divulgar esta petição que visa expulsar o sr Proença de sócio do Benfica:
http://peticaopublica.com/PeticaoVer.aspx?pi=P2012N21593
No Estádio da Luz, os benfiquistas sentiram o travo frutado na boca, a indigestão de uma mariscada e os resquícios da impunidade de presidentes de clubes de futebol que recebem árbitros em suas casas em busca de aconselhamento familiar. Entre erros próprios, incompetência do treinador e de dirigentes encarnados, quando chega o momento da verdade, das decisões, lá surge a mão arbitral que embala o berço do futebol português há mais de trinta anos. A farsa continua, de "proençada em proençada" até à destruição final do futebol, até que, os adeptos, fartos de tanta comédia, não contribuam mais para esta indústria que se alimenta do maior clube português e se dediquem a actividades mais genuínas
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