Adio o convite, provoco
a demora, deixas que escolha
todas as coisas. É depois
o lamento, quase o entardecer
da idade. Despeço-me mas sei
que nunca aí estive.
... ... ... ... ... ... ...
Só agora sei
que te perdi. Há tanto
tempo disseste
venho já. E ainda
aqui te espero
entre as velhas flores
e o pó da madeira
caindo.
in «366 poemas que falam de amor», Antologia organizada por Vasco Graça Moura,
Lisboa: Quetzal, 2003
Helder Moura Pereira, nasceu em Setúbal, a 7 de Janeiro de 1949
1 comentário:
Querido Fernando; belos versos, cheios de sentimento e nostalgia!
Bom fim de semana! Beijos
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