Espanha
1-0
Portugal
Jogo decidiu-se com as substituições do minuto 59'
1-0
Portugal
Jogo decidiu-se com as substituições do minuto 59'
Queiroz insistindo em Ricardo Costa e Pepe mas com Hugo Almeida contra a Espanha esperada com Torres e David Villa na frente e o quarteto do meio-campo formado por Xavi e Xabi, Iniesta e Busquets.
Os espanhóis entraram a todo o gás e Portugal foi submetido a intensa pressão nos primeiros dez minutos com Eduardo a fazer três defesas difíceis. As marcações não funcionavam era dado muito espaço aos jogadores do meio-campo espanhol e chegou a pensar-se que o jogo ficaria perdido cedo. Mas não foi assim, Portugal com fugidas pelo lado esquerdo de Coentrão ganhou dois pontapés de canto consecutivos que também levaram a confusão à area espanhola e o tempo adiante mostrou Casillas nervoso. Num pontapé de fora da área de Tiago, Casillas defendeu e na recarga Hugo Almeida não conseguiu o golo. Depois num livre de longe de Cristiano Ronaldo o guarda redes espanhol voltou a largar a bola para a frente.
À maior posse de bola espanhola respondia agora Portugal com uma estrutura defensiva melhor organizada. Por volta dos trinta minutos Portugal equilibrava o jogo e a Espanha parecia intranquila com a oposição que lhe era oferecida.
No início da segunda parte o teor do jogo não se alteraria não se verificando o sufoco do início da partida. Aos 52' uma fugida de Hugo Almeida pela esquerda do ataque, desacompanhada é certo , quase dava golo para Portugal com a bola desviada por Puyol quase a entrar na baliza espanhola . As substituições do minuto 59' estragaram tudo para Portugal. Uma substituição vencedora - a de Torres por Llorente que logo fez estragos com a maior velocidade que apresentou a surgir por trás dos defesas de Portugal - outra, nitidamente perdedora: a do ponta de lança Hugo Almeida que estava a ter muita aplicação e a dar trabalho aos centrais espanhóis, por um centro campista Danny. Danny deveria ter substituído sim o inexistente Simão e não o esforçado e fisicamente robusto Hugo Almeida.
Não foi preciso muito para se ver o golo espanhol pré-anunciado. Eduardo faz enorme defesa a cabeceamento de Llorente à queima-roupa. Aos 61' um remate perigoso de David Villa com a bola a passar rente ao poste mais distante. E logo a seguir o golo. Bola no centro da entrada da área onde toda a gente é atraída e é colocada na esquerda para David Villa livre de marcação (onde está Ricardo Costa?), mas em posição um pouco adiantada relativamente à linha defensiva, ou seja em «off-side», o avançado chuta para uma primeira defesa com as pernas de Eduardo mas a bola sobra de novo para um dos melhores marcadores da prova que não perdoou.
Portugal não tinha plano B. Os espanhóis a ganhar continuaram a trocar a bola à vontade. Cristiano Ronaldo não se via (viria a sofrer falta já perto do final junto ao bico da área direita do ataque português que o árbitro argentino não assinalou). As substituições demoraram mas aos 72' lá entraram Liedson (a reposição de um ponta de lança numa equipa que estava a perder) e a saída de Pepe por Pedro Mendes.
Tem de se dizer que o 2-0 esteve mais perto de acontecer do que o empate. Só nos últimos cinco minutos Portugal se chegou à área de ataque - sem organizador de jogo ofensivo era pela ala esquerda que Coentrão tentava fazer chegar a bola ao ataque. Ainda houve lugar para um vermelho directo a Ricardo Costa por cotovelada na área espanhola a Capdevilla.
Já tínhamos dito que a presença de Ricardo Costa e Pepe no jogo com o Brasil era um erro de casting. Queiroz insistiu para este jogo com a Espanha e depois acabou por fazer desequilibrar a balança para o lado espanhol quando tirou Hugo Almeida. Portugal não jogou para ganhar mais uma vez e perdeu. Portugal fez quatro jogos e só num jogou para ganhar e ganhou, goleando até (é certo contra a equipa mais fraca do torneio, a Coreia do Norte); nos outros três jogos zero de risco: dois empates - Costa do Marfim e Brasil, e uma derrota Espanha. Saldo positivo? Não parece...
Saudemos os grandes jogadores da selecção de Portugal: Eduardo e Fábio Coentrão. Cristiano Ronaldo mais uma vez esteve em plano inferior.
A arbitragem já se temia, não foi muito evidente a inclinação mas se temos o jogo resolvido com um golo em fora de jogo, uma expulsão e um critério largo nas faltas (não marcando uma perigosa sobre Cristiano)!...
Voltamos amanhã à discussão das portagens nas Scuts, à inconstitucionalidade dos aumentos dos impostos, à crise, à queda das cotações na Bolsa, ao desemprego... e passemos a torcer pelo Brasil!
A Espanha nos quartos de final defronta o Paraguai que se apurou na decisão pelos pontapés da marca de grande penalidade depois de 0-0 contra o Japão.
ESPANHA: Casillas, Sergio Ramos, Gerard Piqué, Puyol, Capdevila, Sergio Busquets, Xavi, Xabi Alonso (Marchena 90'), Iniesta, David Villa (Pedro Rodríguez 87'), Fernando Torres (Llorente 59')
PORTUGAL: Eduardo, Ricardo Costa, Ricardo Carvalho, Bruno Alves, Fábio Coentrão, Pepe (Pedro Mendes 72'), Raúl Meireles, Tiago, Simão (Liedson 72'), Hugo Almeida (Danny 59'), Cristiano Ronaldo
Golos: 1-0 David Villa (63')
Disciplina: 74' Cartão Amarelo para Xabi Alonso (Espanha).
80' Cartão Amarelo para Tiago (Portugal).
89' Cartão Vermelho para Ricardo Costa (Portugal).
Os espanhóis entraram a todo o gás e Portugal foi submetido a intensa pressão nos primeiros dez minutos com Eduardo a fazer três defesas difíceis. As marcações não funcionavam era dado muito espaço aos jogadores do meio-campo espanhol e chegou a pensar-se que o jogo ficaria perdido cedo. Mas não foi assim, Portugal com fugidas pelo lado esquerdo de Coentrão ganhou dois pontapés de canto consecutivos que também levaram a confusão à area espanhola e o tempo adiante mostrou Casillas nervoso. Num pontapé de fora da área de Tiago, Casillas defendeu e na recarga Hugo Almeida não conseguiu o golo. Depois num livre de longe de Cristiano Ronaldo o guarda redes espanhol voltou a largar a bola para a frente.
À maior posse de bola espanhola respondia agora Portugal com uma estrutura defensiva melhor organizada. Por volta dos trinta minutos Portugal equilibrava o jogo e a Espanha parecia intranquila com a oposição que lhe era oferecida.
No início da segunda parte o teor do jogo não se alteraria não se verificando o sufoco do início da partida. Aos 52' uma fugida de Hugo Almeida pela esquerda do ataque, desacompanhada é certo , quase dava golo para Portugal com a bola desviada por Puyol quase a entrar na baliza espanhola . As substituições do minuto 59' estragaram tudo para Portugal. Uma substituição vencedora - a de Torres por Llorente que logo fez estragos com a maior velocidade que apresentou a surgir por trás dos defesas de Portugal - outra, nitidamente perdedora: a do ponta de lança Hugo Almeida que estava a ter muita aplicação e a dar trabalho aos centrais espanhóis, por um centro campista Danny. Danny deveria ter substituído sim o inexistente Simão e não o esforçado e fisicamente robusto Hugo Almeida.
Não foi preciso muito para se ver o golo espanhol pré-anunciado. Eduardo faz enorme defesa a cabeceamento de Llorente à queima-roupa. Aos 61' um remate perigoso de David Villa com a bola a passar rente ao poste mais distante. E logo a seguir o golo. Bola no centro da entrada da área onde toda a gente é atraída e é colocada na esquerda para David Villa livre de marcação (onde está Ricardo Costa?), mas em posição um pouco adiantada relativamente à linha defensiva, ou seja em «off-side», o avançado chuta para uma primeira defesa com as pernas de Eduardo mas a bola sobra de novo para um dos melhores marcadores da prova que não perdoou.
Portugal não tinha plano B. Os espanhóis a ganhar continuaram a trocar a bola à vontade. Cristiano Ronaldo não se via (viria a sofrer falta já perto do final junto ao bico da área direita do ataque português que o árbitro argentino não assinalou). As substituições demoraram mas aos 72' lá entraram Liedson (a reposição de um ponta de lança numa equipa que estava a perder) e a saída de Pepe por Pedro Mendes.
Tem de se dizer que o 2-0 esteve mais perto de acontecer do que o empate. Só nos últimos cinco minutos Portugal se chegou à área de ataque - sem organizador de jogo ofensivo era pela ala esquerda que Coentrão tentava fazer chegar a bola ao ataque. Ainda houve lugar para um vermelho directo a Ricardo Costa por cotovelada na área espanhola a Capdevilla.
Já tínhamos dito que a presença de Ricardo Costa e Pepe no jogo com o Brasil era um erro de casting. Queiroz insistiu para este jogo com a Espanha e depois acabou por fazer desequilibrar a balança para o lado espanhol quando tirou Hugo Almeida. Portugal não jogou para ganhar mais uma vez e perdeu. Portugal fez quatro jogos e só num jogou para ganhar e ganhou, goleando até (é certo contra a equipa mais fraca do torneio, a Coreia do Norte); nos outros três jogos zero de risco: dois empates - Costa do Marfim e Brasil, e uma derrota Espanha. Saldo positivo? Não parece...
Saudemos os grandes jogadores da selecção de Portugal: Eduardo e Fábio Coentrão. Cristiano Ronaldo mais uma vez esteve em plano inferior.
A arbitragem já se temia, não foi muito evidente a inclinação mas se temos o jogo resolvido com um golo em fora de jogo, uma expulsão e um critério largo nas faltas (não marcando uma perigosa sobre Cristiano)!...
Voltamos amanhã à discussão das portagens nas Scuts, à inconstitucionalidade dos aumentos dos impostos, à crise, à queda das cotações na Bolsa, ao desemprego... e passemos a torcer pelo Brasil!
A Espanha nos quartos de final defronta o Paraguai que se apurou na decisão pelos pontapés da marca de grande penalidade depois de 0-0 contra o Japão.
ESPANHA: Casillas, Sergio Ramos, Gerard Piqué, Puyol, Capdevila, Sergio Busquets, Xavi, Xabi Alonso (Marchena 90'), Iniesta, David Villa (Pedro Rodríguez 87'), Fernando Torres (Llorente 59')
PORTUGAL: Eduardo, Ricardo Costa, Ricardo Carvalho, Bruno Alves, Fábio Coentrão, Pepe (Pedro Mendes 72'), Raúl Meireles, Tiago, Simão (Liedson 72'), Hugo Almeida (Danny 59'), Cristiano Ronaldo
Golos: 1-0 David Villa (63')
Disciplina: 74' Cartão Amarelo para Xabi Alonso (Espanha).
80' Cartão Amarelo para Tiago (Portugal).
89' Cartão Vermelho para Ricardo Costa (Portugal).
1 comentário:
Oh well, life goes on! Marcia xxx
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