Ninguém por certo adivinha
como essa Desconhecida,
entre estes braços prendida,
jurava ser toda minha...
Minha sempre! - E em voz baixinha:
- «Tua ainda além da vida!... »
Hoje fita-me, esquecida
do grande amor que me tinha.
Juramos ser imortal
esse amor estranho e louco...
E o grande amor, afinal,
(Com que desprezo me lembro!)
foi morrendo pouco a pouco,
- como uma tarde em Setembro
MANUEL Fernandes LARANJEIRA (nasceu na Vila da Feira (Douro Litoral) a 17 de Agosto de 1877 e suicidou-se em Espinho a 22 de Fevereiro de 1912).
Ler do mesmo autor:
Na próxima quarta-feira dia 24 de Fevereiro de 2010, das 21h30 às 23h, a Unicepe vai homenagear MANUEL LARANJEIRA. A entremear, haverá canções de CARLOS CUNHA.
1 comentário:
Querido amigo,
O mês de fevereiro tem sido uma luta para mim, e o corre-corre não está me deixando vir aqui com a frequência desejada, mas quando tudo se normalizar no mês de março virei com a alegria costumeira a ler e ver todas as novidades por aqui.
Beijos, flores e muitos sorrisos... sempre!
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